Previsto para depois de 2022, o modelo do segmento D poderá ser uma mistura entre um SUV e um monovolume.
Poucos dias depois de revelar as imagens do ligeiro facelift da gama Insignia, a Opel estará já equacionar que futuro poderá dar ao modelo do segmento D (atualmente disponível no formato berlina e carrinha) no final do atual ciclo de produto – em 2022. O responsável máximo da Vauxhall (marca “gémea” da Opel no Reino Unido) disse à Auto Express que “a indústria está a perguntar o que acontece depois dos SUV”. Stephen Norman foi um pouco mais longe afirmando: “achamos que o novo Insignia irá nesse caminho. Será a maior metamorfose a que já assistimos na Vauxhall”.
Mais em concreto, o novo Insignia, que se posicionará acima do Grandland X, será um crossover que mistura o sentido prático de um monovolume com a roupagem SUV – um pouco à imagem do que a Renault fez com o Espace. O novo modelo da Opel recorrerá à plataforma da PSA, o que lhe permitirá crescer em termos de dimensões exteriores, mas também em habitabilidade e capacidade da bagageira. Uma das maiores vantagens desta base EMP2 (já utilizada no Opel Grandland X ou no Peugeot 5008) é a possibilidade de receber versões “eletrificadas”.
Esta decisão deverá ir para a frente uma vez que o sub-segmento dos SUV familiares ainda tem margem para progressão, acolhendo antigos clientes de monovolumes, mas também de berlinas e carrinhas familiares, cujas vendas têm vindo a cair. O Insignia, por exemplo, que começou por registar 137.714 unidades na Europa em 2009 totalizou apenas 33.943 unidades nos primeiros dez meses deste ano.