Em 12 anos de vida foram vendidas cerca de três milhões de unidades do utilitário de Sochaux.
A Peugeot vai assinalar os 30 anos do lançamento do no 106 no próximo mês de setembro. O utilitário, que foi o primeiro a receber o número “6” na nomenclatura, vai assim receber o estatuto de clássico – algo que deverá contribuir para uma valorização dos exemplares da primeira geração ainda em circulação.
O 106 veio substituir o 104 e desempenhou um papel importante em termos de personalização. Foi lançado no formato de três e um ano depois ganhou uma variante de cinco portas. O modelo de tração dianteira tinha motores a gasolina de quatro cilindros da família TU, de 954 a 1.587 cm3, e de 1.360 a 1.558 cm3 nos propulsores Diesel. Entre as 20 edições especiais lançadas ao longo do seu ciclo de produção destaque para o Roland Garros e Zénith (1993), Kid (1994), Cartoon (1996-1999) e Enfant Terrible (2000). Contudo, as que mais ficaram seguramente presentes na memória foram as variantes desportivas como o Rallye (de 1993) e o XSi (de 1995) com versões de 95 e de 103 cv. O 106 Rallye (na imagem) era um carro muito procurado pelos mais jovens e notabilizou-se pela participação nos ralis do grupo N. Em 1997 chegou o “extremo” 106 Maxi inspirado no seu contemporâneo 306 Maxi. Na Fase II chegou o 106 GTI 1.6 de 120 cv em substituição do XSi. O 106 chegou ainda a ter uma versão 100% elétrica, da qual foram produzidas apenas algumas unidades. A gama terminou o seu ciclo de vida ao fim de 12 anos, tendo sido produzidas 2,8 milhões de unidades nas fábricas de Mulhouse, Sochaux e Aulnay-sous-Bois.
Até ao final do ano, será possível ver ao vivo no Peugeot Adventure Museum em Sochaux oito exemplares do 106: o 106 Rallye de 1994, o 106 XSi de 1992, o 106 Signature de 1995, o 106 S16 de 1997, o 106 Enfant Terrible de 2002, o 106 Electric de 1996, o 106 Maxi de 1997 e um protótipo do 106 Cabriolet de 1992. Para 11 de setembro está também prevista um encontro de proprietários do 106.
