Futuro modelo de acesso, equipado com uma nova geração de baterias, virá concorrer com o VW ID.3.
Em 2018, Elon Musk admitiu que estaria nas cogitações da Tesla o lançamento de um novo modelo de acesso. Tendo como principal premissa o preço, o elétrico conhecido como o “Tesla dos 25 mil dólares” (cerca de 22 mil euros) pretende apresentar-se com um valor suficiente para rivalizar com os modelos elétricos mais baratos da atualidade. Com lançamento previsto para 2023 (o ano em que está agendada a chegada do novo Roadster), esta proposta terá como principais concorrentes o VW ID.3 e os futuros Opel Astra-e e Peugeot e-308.
O novo modelo, muitas vezes referido como Model 2 (um nome nunca confirmado pela marca, daí que também se especule que poderá vir a chamar-se Model C ou Model Q), posicionar-se-á abaixo do Model 3 e poderá fazer também a diferença pelas suas dimensões exteriores compactas. Após o sucesso do Model 3, estes fatores reunidos poderão ser decisivos para um novo impulso na massificação dos carros elétricos a nível planetário. Esteticamente, estamos perante aquele que será o primeiro hatchback da marca norte-americana (na imagem um “render” criado digitalmente), tendo, como é habitual, um trabalho aerodinâmico elaborado, com vista a favorecer ao máximo a eficiência.
A propósito disso, o Model 2 utilizará baterias novas, alegadamente mais potente, mais baratas e mais seguras. Estas baterias, integradas na estrutura do carro, compostas por 4680 células, serão cerca de 35% mais pequenas do que as atuais, possuem uma densidade energética superior e aquecem menos. Esta solução permite reduzir o número de componentes necessários para construir o carro, além de encurtar as linhas de produção. Aliás, o Model 2 feito em Xangai (onde já são feitos o Y e o 3) utilizará os mesmos processos de produção mais poupados a estrear no Model Y na recém-criada fábrica de Berlim, na Alemanha. Na versão “standard”, o futuro compacto terá um alcance máximo aproximado até 300 km. A marca de Palo Alto aproveitará este “Tesla para todos” para introduzir evoluções no que diz respeito à tecnologia de condução autónoma (com melhores sistemas de assistência à condução), procurando também diferenciar-se dos principais concorrentes diretos num dos aspetos considerados mais cruciais no futuro da indústria automóvel.
Os rumores mais recentes apontam para que o novo elétrico californiano venha a estar disponível em duas versões: uma baseada no Model 3 apontada ao mercado chinês e outra feita com base numa nova plataforma destinada aos mercados ocidentais, com tecnologia de condução autónoma mais evoluída.
