Protótipo Citroën pode ser conduzido sem carta

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O Ami One pretende ser uma solução compacta e barata para uma solução de car sharing.

A Citroën prometeu e cumpriu, apresentado um protótipo em jeito de comemoração dos seus 100 anos de existência. O Ami One Concept, que será apresentado no Salão de Genebra, no início de março, pretende ser disruptivo no que toca a soluções de mobilidade do futuro. Este é um protótipo de um citadino puro 100% elétrico que pode ser conduzido a partir dos 16 anos de idade, não necessitando de carta de condução. É concebido sobretudo para cenários de car sharing, partilha de viaturas, ou seja, o condutor não será necessariamente o proprietário. Com 2,50 metros de comprimento, 1,50 m de altura, é 20 cm mais pequeno que o Smart Fortwo atual, tendo a capacidade para transportar dois ocupantes. Os bancos têm, contudo, uma colocação assimétrica, com o condutor ligeiramente à frente do passageiro. Com jantes de 18 polegadas, possui portas de abertura assimétrica. O Ami One tem uma velocidade máxima de 45 km/h e autonomia para 100 km. As baterias de iões de lítio, posicionadas no piso do carro, podem ser carregadas através de uma Wallbox em duas horas. Quando deteta a proximidade de peões o carro emite um som em jeito de aviso.  A carroçaria surge pintada em Orange Mécanique, contando com moldura protetoras Airbump em azul Out of the Blue. O teto retrátil é de abertura manual.

Segundo a marca francesa, este pequeno modelo pode ser reservado para trajetos de apenas cinco minutos ou até cinco anos. Pelo meio, existem várias modalidades de aluguer. Entre cinco minutos a cinco horas, recolhendo a viatura num dos pontos indicados pela aplicação Free2Move. Até cinco dias, através de um aluguer de curta duração, feito através da plataforma web Citroën’s Rental&Smile. Até cinco meses, com acesso sem limites por um período inferior ao típico proprietário. E, por fim, até cinco anos, através de um programa de aluguer de longa duração que inclui a manutenção da bateria, estacionamento, definição do ponto de entrega e do concessionário.

Apesar de ser um modelo “low cost”, desprovido de alguns luxos, este protótipo, que aponta para uma espécie de 2CV do futuro, inclui um sistema de infotainment que permite aceder a várias aplicações e emparelhá-las através de um dispositivo móvel. Desta forma, o condutor consegue aceder a informação do carro, planear um trajeto, reservar um estacionamento e consultar a localização dos pontos de entrega, entre outras funções. O acesso ao carro é feito através de um QR code colocado debaixo do puxador da porta. No interior, o smartphone pode ser carregado por indução, havendo ainda um assistente pessoal, acessível através de botões no volante, comandos vocais ou do ecrã principal. A instrumentação surge num ecrã de cinco polegadas, complementada por um head-up display projetado no para-brisas.

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