Mercedes desvenda novo GLS

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O “Classe S” dos SUV foi mostrado no Salão de Nova Iorque. Tem como topo de gama uma versão híbrida a gasolina V8 de 489 cv.

A Mercedes-Benz apresentou uma novidade absoluta no Salão de Nova Iorque, nos EUA, o novo GLS. Com entregas a começar no outono, o concorrente do BMW X7 e do Range Rover LWB, entre outros, partilha a nova plataforma MHA com o “irmão” mais pequeno GLE, elevando, no entanto, o patamar de luxo. Com 5,21 metros de comprimento, a nova geração do SUV de sete lugares, que se posiciona como topo de gama deste formato, cresceu face ao seu antecessor: 77 mm em comprimento, 22 mm em largura e 60 mm em distância entre eixos (que agora se cifra nos imponentes 3137 mm). Este aumento de dimensões generalizado reflete-se na habitabilidade, especialmente na segunda e terceira fila de bancos. Na segunda fila, a inclinação de todos os lugares é regulável individualmente e os bancos são rebatíveis na proporção 60:40. A última fila consegue acomodar passageiros até 1,94 metros de altura, segundo a marca. Estes beneficiam de tomadas USB e climatização independente. Para facilitar o acesso à fila posterior, a fila do meio tem deslocação longitudinal. Outra mais-valia deste GLS é capacidade de carga extensível até 2400 litros, com o rebatimento dos bancos das duas filas posteriores. O SUV tem uma função que rebaixa até 5 cm a altura da traseira da carroçaria, de modo a facilitar o acesso à bagageira. A volumetria da mala com cinco e sete lugares ainda não foi revelada. Os bancos das três filas possuem ajuste elétrico.

O modelo exibido na première na “Big Apple” foi o GLS 580 4Matic, o de topo, que recorre a um sistema híbrido a gasolina formado por um V8 4.0 e um sistema EQ Boost de 48V com motor de arranque/gerador integrado, para um débito total de 489 cv e 700 Nm de binário máximo. Uma das vantagens deste sistema são os 22 cv e 250 Nm de binário extra em overboost por curtos períodos de tempo. A oferta inclui ainda versões Diesel e gasolina de seis cilindros. Na Europa existirão duas variantes a gasóleo do OM 656 um 2.9 de seis cilindros em linha: o GLS 350 d 4Matic com 286 cv e 600 Nm e o GLS 400 d 4Matic com 330 cv e 700 Nm, ambos associados de série a uma caixa automática de nove velocidades 9G-Tronic, a um sistema de tração integral de controlo eletrónico (que, dependendo das necessidades, permite transferir o binário de 0 a 100% entre eixos) e com depósito de AdBlue com 31,6 litros. Haverá ainda o gasolina GLS 450, igualmente um “mild hybrid”, com motor 3.0 turbo de seis cilindros em linha, a debitar 367 cv (com os mesmos 22 cv em “overboost”). Em 2020, chega duas versões AMG: GLS 53 “mild hybrid” a gasolina e o GLS 63 com um V8 4.0 biturbo a gasolina. Na calha está ainda um híbrido plug-in a gasolina com uma versão atualizada do sistema utilizado no S560e, focando num aumento da autonomia em modo elétrico.

Em opção, existe ainda uma caixa de redutoras para melhorar a prestação fora de estrada, integrado num pacote Off-Road. A suspensão pneumática de série é Airmatic, que dispõe de um sistema de controlo adaptativo. Mas existe a opção de suspensão E-Active Body Control, ligada ao sistema de 48V (que atua individualmente em cada amortecedor, evitando oscilações e melhorando o conforto). Como seria de esperar face às propostas mais recentes da marca de Estugarda, o GLS integra o sistema de infotainment MBUX com dois ecrãs de 12,3 polegadas, HUD a cores, infotainment específico para a segunda fila com dois ecrãs de 11,6” e o pack Rear Comfort Plus (com dois tablets Android separados de 7”). Entre os novos sistemas de assistência à condução destaque para o Active Distance Assist DISTRONIC, Active Stop-and-Go Assist, Trailer Manoeuvring Assist, entre outros. Visualmente, o GLS segue a mesma orientação do GLE. O modelo que será produzido nos EUA, mantem o aspeto mais agressivo, mas prescinde algumas das linhas afiadas que o caraterizavam. Houve um foco maior na melhoria da sua performance aerodinâmica, agora estabelecida nos 0.32 Cd, que permitiu, segundo a Mercedes-Benz, reduzir o ruído do vento a velocidades mais elevadas.

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