Seat Arona FR 1.0 TSI 115 cv

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Com o objetivo de se inserir num dos segmentos em maior crescimento do mercado, o dos B-SUV, a Seat introduziu o Arona. Testamos a versão mais equipada da gama com o conhecido motor 1.0 TSI de 115 cv para perceber se o modelo tem o necessário para conquistar espaço entre os seus rivais.

O que é?

O Seat Arona foi lançado no mercado em 2017 como o SUV mais pequeno na gama do construtor espanhol. Utiliza a plataforma MQB A0 desenvolvida pelo Grupo Volkswagen, que partilha com os “irmãos” VW T-Cross e Skoda Kamiq. Quando foi introduzido no mercado, o Arona foi precisamente o primeiro modelo pertencente ao segmento B-SUV do Grupo Volkswagen. Como é expectável, partilha grande parte dos seus componentes com o Seat Ibiza, mas incorpora um visual diferente e permite uma utilização mais polivalente.

No exterior, o pequeno SUV conta com um desenho semelhante aos restantes modelos da gama, mas está repleto pormenores como as proteções na parte de baixo dos para-choques, as coberturas nas cavas das rodas e as barras no tejadilho que realçam a sua personalidade mais aventureira. Apesar das semelhanças com o utilitário espanhol, o Arona cresceu ligeiramente e apresenta uma habitabilidade que surpreende para um automóvel enquadrado no segmento B. O mesmo se pode dizer da bagageira com 400 litros de capacidade. Já a qualidade de construção do interior é boa, ainda que os materiais utilizados pelo construtor espanhol sejam apenas aceitáveis. No que se refere à tecnologia, o modelo dispõe de um monitor digital no painel de instrumentos com informações muito úteis e de um ecrã de 8 polegadas que usufrui de um dos melhores sistemas de infotainment do mercado.

Para que serve?

A grande vantagem do Seat Arona é, sem dúvida, a sua versatilidade. Com um espaço interior capaz de transportar confortavelmente quatro adultos e uma bagageira mais do que suficiente para uma utilização quotidiana, o pequeno SUV espanhol é um dos modelos do segmento B com maior capacidade de carga. Para além disso, o desenho do interior está bem conseguido e permite aceder facilmente a todas as funções que precisamos. Embora não possua um visual muito vistoso, a possibilidade de encomendar o tejadilho pintado de preto ou cinzento torna-o mais atrativo.

O motor 1.0 TSI de 115 cv é um agradável companheiro, manifesta uma boa resposta ao acelerador em baixos regimes e é refinado em todas as situações. Na verdade, acaba por ser a aposta mais equilibrada da gama tendo em conta que é possível manter consumos regularmente abaixo dos 6l/100 km. Já a transmissão manual de seis velocidades está adequadamente escalonada e desfruta de um tato preciso. A nível dinâmico o Arona é competente e, numa condução mais desportiva, até consegue revelar uma faceta ágil e divertida para um modelo sem pretensões de o ser. Graças à sua altura ao solo, é possível desfrutar de um conforto semelhante aos seus rivais que incentiva simultaneamente a algumas pequenas escapadinhas por estradas de terra batida. Como tal, acaba por servir como um verdadeiro “faz tudo” de pequenas dimensões recheado de tecnologia e com uma boa relação preço/qualidade.

Porque devo comprar?

Tendo a responsabilidade de ser o primeiro modelo do segmento B-SUV produzido pelo Grupo Volkswagen, o Seat Arona consegue ser uma interessante aposta para quem procura um modelo versátil capaz de circular em qualquer contexto sem preocupações. A versão FR vem recheada de equipamento e faz valer o investimento monetário extra. Na nossa opinião, o motor 1.0 TSI de 115 cv é a escolha mais equilibrada em toda a gama e possibilita um excelente compromisso entre o desempenho exibido e os consumos obtidos.

Que opções tenho?

Em Portugal, Seat Arona está disponível em quatro versões distintas: Reference, Style, Xcellence e FR. De momento gama de motores é vasta e possui três motorizações a gasolina acopladas a uma transmissão manual, o 1.0 TSI de 95 cv, o 1.0 TSI de 115 cv (com a opção da caixa de dupla embraiagem DSG) e o 1.5 TSI de 150 cv. No caso das motorizações Diesel, existe apenas a possibilidade de escolher entre a transmissão manual ou a caixa de dupla embraiagem DSG para o motor 1.6 TDI CR de 95 cv. O construtor espanhol disponibiliza ainda uma versão bifuel com a designação CNG (Gás Natural Comprimido), com um motor 1.0 TGI de 90 cv e com um depósito adicional a GPL. Nos equipamentos opcionais destacam-se as pinturas bicolor com o tejadilho em preto ou cinzento, as jantes “Performance” de 18 polegadas (com que a unidade ensaiada vinha equipada) e ainda os estofos “Velour” específicos de cada versão.

Os preços começam a partir dos 19.535 euros na versão menos equipada, sendo que a unidade ensaiada apresentava um valor a rondar os 27 mil euros.

Há desconto?

De momento não existem campanhas em curso.

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