Audi confirma que A1 não terá sucessão

Audi A1 Sportback

Além do utilitário, também o A3 tem em risco a sua continuidade.

A Audi vai descontinuar o A1 no final do atual ciclo de produto. A confirmação foi dada pelo CEO da marca de Ingolstadt, Markus Duesmann, em entrevista à Automotive News. Apesar desta decisão da retirada do A1, a marca alemã deverá apostar num modelo do segmento B, mas com propulsão elétrica – provavelmente chamado A2. “Sabemos que disponibilizar motores a combustão em segmentos mais pequenos será difícil porque aumentam os custos”, confirmou o gestor germânico. O homem-forte da Audi diz que muitas das próximas decisões dependerão das futuras normas ambientais: “Se a nova norma Euro 7 (que entrará em vigor em 2025) for demasiado restritiva, permitir-nos-á investir mais em mobilidade elétrica”, complementou Duesmann. Com o desaparecimento do A1, o Q2 tornar-se-á para já o modelo de acesso à gama Audi. Apesar disso, a Audi poderá prolongar a vida do A1, cuja geração atual foi lançada em 2018, até 2027.

Em 2030, Duesmann diz que a família Audi terá motores diferentes consoante as regiões do planeta. Na Europa, nessa altura, “os motores a combustão representarão menos de 20%”, mas a situação poderá ser diferente nos EUA e na China.

Perante o cenário atual, um modelo como o A3, pelo menos como o conhecemos, poderá também ter os dias contados.

Num atípico ano de 2020, a Audi A1 vendeu 58.224 unidades da família A1 (Sportback e Citycarver).

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