Já há acordo sobre os novos motores para 2026 e as duas marcas devem comprometer-se a longo-prazo com a disciplina.
Já há acordo geral sobre os novos motores para a Fórmula 1, faltando apenas a sua formalização e anúncio oficial – que deverá acontecer já durante o fim de semana do Grande Prémio da Turquia (10 de outubro). Segundo a Auto Motor und Sport, este acordo para a nova geração de motores, que entrará em ação em 2026, abre a porta em definitivo para que Audi e Porsche se comprometam a longo-prazo (por um prazo mínimo de cinco anos) com a disciplina rainha do desporto automóvel.
As marcas do grupo VW querem aumentar o teto orçamental, enquanto a Mercedes não quer mexidas nesse capítulo. Isso deve-se ao facto de a Mercedes construir a maioria das peças para os monolugares e motores, não dependendo dos preços de fornecedores como os outros construtores. Um dos principais chamarizes para o grupo alemão passa pela adoção de combustíveis sintéticos.
A modificação mais relevante da nova geração de propulsores na F1 será a saída de cena do MGU-H, que transforma gases de escape quentes em energia elétrica. Além de ser um componente complexo do ponto de vista técnico, a sua retirada permitirá reduzir os custos com o sistema para menos de metade. O sistema elétrico, que se manterá de base V6 turbo, deverá passar a gerar 475 cv, em vez dos atuais 163 cv.
