Polestar vai despedir 450 funcionários

Polestar 4

Analista diz que o futuro da marca poderá por passar pela saída da Geely.

A Polestar anunciou que despedirá cerca de 450 pessoas a nível global – o equivalente a cerca de 15% dos seus funcionários – de modo a conseguir adaptar-se ao mercado. Esta decisão surge na sequência do plano de reestruturação que a marca apresentou em novembro, no qual ficou traçado que pretende atingir o “brake even” em 2025 – tendo até essa altura de colmatar um défice de financiamento de 1,2 mil milhões de euros – e, ao mesmo tempo, reduzir a dependência do financiamento externos dos principais proprietários (a Geely e a Volvo, que ainda têm 88% das ações). Com 54.600 carros vendidos em 2023 (apenas um crescimento de 6% face ao ano anterior), a Polestar, tal como outros construtores dedicados a carros elétricos, tem tido dificuldade em tornar a sua operação lucrativa. Como tal, pretende duplicar o volume da redução de custos, de modo a aumentar as margens de lucro. O objetivo de vendas para este ano é de 80 mil unidades.

Daniel Roeska, um analista da Bernstein ouvido pela Bloomberg, duvida do futuro da Polestar dado que a marca não consegue competir com os preços agressivos da Tesla e da BYD. Segundo ele, a forma da Polestar prosperar poderá ser longe da influência da Geely e da Volvo.

Recorde-se que a Polestar tem apenas um modelo neste momento no seu portefólio: o Polestar 2. Apesar disso, prevê lançar no decurso de 2024 o SUV Polestar 3 e o coupé Polestar 4 (na imagem).

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