Renovado Porsche Panamera traz versão Turbo S de 630 cv

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Nova versão de topo, substituta da versão Turbo, anuncia 0-100 km/h em 2,9 segundos.

A Porsche promoveu um facelift na gama Panamera que já está disponível para encomenda e começará a ser entregue aos clientes em meados de outubro. Os preços começam nos 120.930 mil euros para o Panamera de tração traseira com motor V6 2.9 de 330 cv (em substituição do motor 3.0 turbo). O Panamera 4 de tração integral inicia nos 125.973 euros, o Panamera 4S E-Hybrid nos 138.589 euros, o Panamera GTS nos 189.531 euros e o topo de gama Panamera Turbo S nos 238.569 euros.

Disponível no formato berlina executiva e carrinha Sport Turismo, a gama Panamera incorpora alterações estéticas residuais, incluindo uma nova frente Sport Design opcional, reconhecível pela tira em LED para as luzes de estacionamento e “piscas”. A traseira distingue-se pela barra em LED contínua. O topo de gama Turbo S distingue-se das demais versões pelo avental dianteiro modificado, com entradas de ar sobredimensionadas decoradas com duas linhas em LED. As modificações estilísticas incluem ainda novas jantes de 20 e 21 polegadas e duas novas cores exteriores: Truffle Brown Metallic e Cherry Red Metallic.

Quanto a motores, há uma nova versão de topo Turbo S com um motor V8 4.0 biturbo de 630 cv e 820 Nm, correspondente a mais 80 cv e 50 Nm face ao antecessor Panamera Turbo. Graças a isso, o novo modelo de referência anuncia 0-100 km/h em 3,1 segundos no modo Sport Plus e uma velocidade máxima de 315 km/h. Esta nova versão Turbo S terá, inclusivamente, batido o recorde do modelo executivo mais rápido no circuito de Nürburgring-Nordschleife (20,832 km) com um tempo de 7 minutos 29,81 segundos. O Turbo S inclui uma suspensão pneumática de três camaras, PASM e barra estabilizadora, além de travões carbocerâmicos e pinças em preto ou amarelo. O motor V8 4.0 biturbo está também presente no GTS, cuja potência foi incrementada em 20 cv para um total de 480 cv. O GTS dispõe de fábrica de um sistema de escape desportivo. Ambas as versões desportivas contam com um escape desportivo de série.

Na vertente “eletrificada” da gama Panamera também há novidades a assinalar, com o aumento da capacidade das baterias de iões de lítio de 14,1 para 17,9 kWh, graças a uma otimização das células, que ainda assim ocupam o mesmo espaço. Segundo o fabricante a autonomia em modo elétrico é de 54 km (WLTP), correspondendo a uma melhoria de 30% face ao 4 E-Hybrid. O novo híbrido plug-in (e para já o único a integrar a gama) Panamera 4S E-Hybrid recorre a um motor V6 2.9 biturbo de 440 cv que funciona em conjunto com um motor elétrico de 136 cv integrado na caixa automática de oito velocidades, para um débito total de 560 cv e 750 Nm, o que lhe permite 0-100 km/h em 3,7 segundos e uma velocidade máxima de 298 km/h.

Em toda a gama Panamera, o chassis foi alvo de modificações, assim como os sistemas de controlo, de modo a garantir um comportamento mais desportivo, mas simultaneamente mais conforto. Para o efeito, os engenheiros incluíram novos pneus e promoveram alterações na direção. As novidades na gama Panamera incluem um sistema de reconhecimento por voz “online”, um novo radar que deteta perigos na via e em breve será incluída a possibilidade de utilizar o Apple CarPlay sem fios. Entre o equipamento de série, realce para o aviso de saída de faixa e sistema de reconhecimento de sinais de trânsito. Por dentro, o Panamera ganha um novo volante com patilhas, além de um volante GT Sport no Turbo S. Dependendo da versão é possível encomendar bancos dianteiros com 8, 14 ou 18 níveis de ajuste, um sistema de som Bang & Olufsen com 21 altifalantes e 1455 watts de potência.

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