Equipada formada por Fernando Alonso e Esteban Ocon será liderada por Cyril Abiteboul.
O assumir de funções do CEO Luca de Meo coincide com um período de reestruturação do grupo Renault. Uma das medidas anunciadas hoje (no dia em que se realizou o G.P. de Itália em Monza) é que a equipa de Fórmula 1 da Renault passará a chamar-se Alpine a partir da próxima época. O objetivo é promover ao mais alto nível a marca mais desportiva do grupo francês – que regressou à atividade em 2013.
O quartel-general da equipa manter-se-á em Enstone, Oxfordshire, e serão adotadas as cores da Alpine, o tradicional azul com detalhes em vermelho e branco (formando a bandeira tricolor de França). Os motores 1.6 híbridos continuarão a chamar-se Renault E-tech. Ao volante dos novos carros estará o espanhol Fernando Alonso (bicampeão do mundo de F1, que está de regresso à competição) e o francês Esteban Ocon. Ao leme da equipa continuará Cyril Abiteboul, que recentemente assumiu os destinos da marca Alpine no âmbito da reorganização do grupo Renault. Como seu conselheiro Abiteboul terá o tetracampeão Alain Prost.
Apesar de ter chegado a testar com um carro em 1967, a Alpine nunca correu na F1. É nos ralis que a marca possui uma tradição enorme no desportivo automóvel. Destaque para o A110 original que venceu o rali de Monte Carlo em 1971, carro que também foi campeão de construtores em 1973. Na década de 1970, a Alpine e a Gordini juntaram-se para formar a Renault Sport no ataque às 24 Horas de Le Mans, mas também para construir chassis de Fórmula 2 e Fórmula 3.