Alpine junta-se à Lotus para desenvolver A110 elétrico

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Marca francesa passará a dedicar-se em exclusivo a modelos “zero emissões”. Na calha estão também um “hot hatch” e um SUV.

O plano hoje anunciado pela Renault prevê que a Alpine deixe de ser uma marca exclusivamente dedicada a modelos desportivos (após ter sido reanimada em 2017), para se tornar num modelo com uma gama formada apenas por modelos elétricos – com o objetivo de transformar o emblema de nicho numa marca rentável em meados desta década. Em jeito de amostra do que aí vem, a Renault revelou uma imagem de uma “garagem de sonho” no qual figurarão em breve três modelos da Alpine com caraterísticas bem diferentes, embora seja todos “zero emissões”.

Na imagem, da esquerda para a direita, é possível ver um modelo de pequenas dimensões que se insere na tipologia “hot hatch” do segmento B (provavelmente um substituto do Renault Clio RS), ao meio um SUV do segmento C capaz de ir até 400 cv (graças a uma configuração de dois motores), seguindo-se de um sucessor direto do A110 “para o fim de semana”. O documento hoje revelado pelo grupo francês aponta ainda que desportivo em questão será desenvolvido em conjunto com a Lotus (atualmente nas mãos da Geely, a dona da Volvo). Apesar de elétrico, este modelo manterá o foco no baixo peso e num comportamento ágil. Além disso, o objetivo é manter o preço alinhado com o do A110 atual a gasolina. Já em relação aos outros dois modelos mais “convencionais” derivarão das plataformas CMF-B e CMF-EV (dos SUV Renault Mégane eVision e Nissan Ariya), respetivamente.

Recorde-se que a Alpine passará a ser a divisão desportiva do grupo Renault, em substituição da Renaultsport. Uma das novidades é a entrada na F1 em 2021 sob a designação Alpine F1 (cuja decoração foi agora mostrada pela primeira vez – ver galeria de imagens). Esta atividade pretende reforçar o estatuto de exclusividade, bem como transferir para os modelos de estrada o know-how adquirido na competição, capitalizando as plataformas existentes.

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