Desportivo Skoda “Ferat” foi refeito 40 anos depois

Skoda Ferat concept

Protótipo original 100 Super Sport foi utilizado num filme de vampiros.

Olhando para a gama atual da Skoda quase que nem nos lembramos que na sua riquíssima história chegou a ter desportivos de motor central. Um desses desportivos “esquecidos” é o 100 Super Sport de 1971, um protótipo que foi apresentado no Salão de Bruxelas de 1972 e que chegou a ser utilizado no filme de terror checo “Ferat Vampire” de 1982. No argumento do filme o carro era alimentado a sangue humano e não a gasolina… Este desportivo de 900 kg com formas afiadas era pintado de preto com toques de vermelho, seis faróis dianteiros, 16 farolins, um aileron traseiro de grandes dimensões, arcos das rodas pronunciados ao estilo de um Batmobile, e umas chamativas jantes douradas BBS de 15 polegadas. Este modelo tinha um motor central traseiro 1.1 com mais de 110 cv (herdado de um Skoda 110 L Rallye), que lhe permitia alcançar 211 km/h de velocidade máxima. A Skoda tinha o objetivo de fazer uma edição limitada deste 110 Super Sport, algo que não se chegou a concretizar devido à agitação política da Checoslováquia da década de 1970.

Este protótipo, que se tornou conhecido sobretudo devido à aparição no referido filme, foi agora “ressuscitado” pelo designer francês Baptiste de Brugiere, que pertence à equipa de design da marca checa, no âmbito da iniciativa “Skoda’s Icons Get a Makeover”. Nos “sketches” que publicou, o “Ferat” surge mais largo e mais baixo que o original, com linha mais fluídas e uma assinatura luminosa formada por quatro elementos horizontais nos cantos da grelha fechada – dando a entender que se trata de um modelo 100% elétrico. A principal referência ao 110 Super Sport está na secção traseira “cortada” com um aileron de grandes dimensões de formato retangular que vai de um canto ao outro. Destaque ainda para as quatro jantes sobredimensionadas com formato de hélice bem como para as saias laterais, dianteiras e traseiras.

Este “Ferat” moderno não deverá passar à produção.

Deixe um comentário

*