Piloto britânico de F1 ter-se-á livrado do “one-off” por 10 milhões de euros.
Das cerca de duas dúzias de unidades 760 que foram feitas do Pagani Zonda, o britânico Lewis Hamilton é o único que possui um exemplar único feito de raiz. Foi por isso que o carro recebeu o nome com as iniciais do heptacampeão do mundo F1, passando a chamar-se 760 LH. Agora, sete anos depois de ter o seu carro na sua garagem no Mónaco, Hamilton terá vendido o carro a um inglês, alegadamente por razões éticas – uma vez que o britânico deseja passar a andar de carros elétricos (ou supercarros elétricos como o Mercedes-AMG One). Ao que tudo indica, este “one-off” regista menos de mil quilómetros no odómetro. Aliás, Hamilton foi “apanhado” algumas vezes a dar umas voltinhas com ele no principado em 2015, tendo até tido um pequeno acidente quando regressava de uma festa durante a madrugada.
O LH é equipado com um motor V12 7.3 naturalmente aspirado de origem Mercedes-AMG a debitar 750 cv e 780 Nm – que lhe permite acelerar de 0 a 100 km/h em menos de três segundos e de atingir uma velocidade máxima de 350 km/h. Ao contrário dos outros 760, este modelo conta especificamente com uma caixa manual de seis velocidades a enviar a potência para as rodas traseiras (em vez de uma caixa automática com patilhas no volante). Específica deste carro é também a cor exterior púrpura aplicada por cima da fibra de carbono, mas também uma barbatana central inspirada nos protótipos de Le Mans e uma entrada de ar no tejadilho (derivada do Zonda Cinque). O interior é também em tons púrpura. Para efetuar as revisões anuais, os mecânicos da Pagani iam buscar o 760 LH a Monte Carlo levando o carro a San Cesario sul Panaro.
Há alguns anos, Hamilton disse que o Zonda era “difícil de guiar”, sendo que apesar de ser o carro com “melhor sonoridade” da sua coleção era o que tinha “o pior comportamento”. Alegadamente, Hamilton terá pago na altura cerca de 1,4 milhões de euros pelo carro em 2014.
