Gigante chinês já é, entre outros, dono da Volvo, Lotus, Polestar, Lynk & Co e de metade da Smart.
Apesar de ter recusado a proposta do Atlas Consortium (um grupo liderado pela Geely e pela InvestIndustrial – os italianos donos da Morgan) no início do ano, a Aston Martin Lagonda chegou a acordo com o grupo chinês para a compra de 7,6% das ações. Agora, a proposta foi aceite por valores ainda não descortinados, mas que contribuirão para reunir, junto com os outros acionistas, cerca de 744 milhões de euros que serão fundamentais para abater a dívida que em junho passado já rondava 1,5 mil milhões de euros e para a reconversão do emblema britânico para a eletrificação. Aliás, a Aston Martin prevê lançar o seu primeiro modelo 100% elétrico em 2025 (que poderá ser feito com base em tecnologia da Mercedes-Benz) e tornar a gama totalmente “zero emissões” logo no ano a seguir. Contudo, o “senhor que se segue” será o Valhalla, o primeiro híbrido plug-in da marca de Gaydon, a lançar em 2024. Seguir-se-á um sucessor do Vanquish para a base da gama que contará com um motor V8 de origem Mercedes-AMG.
A Geely, atualmente dona da London Electric Vehicle Company (LEVC), Lotus, Polestar, Volvo, Zeekr, Geometry, Proton e de metade da Smart, junta-se assim a outros acionistas de peso da Aston Martin onde se incluem os sauditas da Public Investment Fund (que possuem 16,7% das ações), da Yew Tree (18,3%) e da Mercedes-Benz (que recentemente comprou 9,7%).
Resta saber se o envolvimento da Geely na Aston Martin será apenas financeiro.
