UE proíbe carros novos a combustão a partir de 2035

Motor a combustão é uma espécie em vias de extinção entre as marcas generalistas

Além disso, os fabricantes terão de reduzir as emissões de CO2 para metade até 2030.

A União Europeia (UE) decidiu suspender a venda de carros novos a gasolina e Diesel a partir de 2035. A única exceção serão alguns construtores de nicho, que produzam entre mil e 10 mil carros por ano, cujo “dead line” foi estabelecido para 2036. Isto implica que marcas como a Lamborghini ou a Bentley terão um “balão de oxigénio” suplementar de mais um ano face às mais generalistas. Melhor notícia é que as marcas ainda mais exclusivas, com menos de mil unidades/ano, não entram nestas contas – podendo continuar a fabricar modelos a combustão.

Antes mesmo de serem obrigados a vender (ao que tudo indica) apenas carros elétricos nos 27 países que constituem a UE, os fabricantes serão obrigados a reduzir em 55% as emissões de CO2 até 2030, comparativamente com as médias de 2021. Esta meta é bem mais exigente face à inicial que era de “apenas” 37,5% em igual espaço temporal.

Esta decisão implica quase de certeza o fim do motor tradicional a combustão. E a transição para uma gama puramente elétrica já foi assumida por muitos construtores. Por exemplo, a Jaguar já disse que em 2025 deixará de comercializar modelos a combustão. A Stellantis pretende faze-lo daqui a sete anos, assim como a Ford, Volvo, Bentley e Rolls-Royce. A Mini definiu como prazo para o fim de motores a gasolina e Diesel para o início da próxima década, enquanto a VW traçou o ano de 2033 para o fazer.

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