Novo modelo “lightweight” conviverá alguns anos com Seven a combustão.
A Caterham anunciou um plano para a era da eletrificação, pós-2030. A boa notícia é que manterá no ativo o histórico Seven a gasolina pelo menos por mais uma década. Ao mesmo tempo, até essa data empenhar-se-á no desenvolvimento de uma espécie de Seven elétrico e num roadster elétrico de formas aerodinâmicas. Este modelo de tração traseira totalmente novo (na imagem um render digital da Autocar) manterá os valores que caraterizam a Caterham: leveza, performance, simplicidade e agilidade.
Pelo menos essa é a opinião de Bob Laishley, o CEO da lendária marca britânica, que acredita que a lei atual permitirá que os carros a combustão poderão continuar no mercado pelo menos até 2034.
Para já, as vendas do Seven no Reino Unido têm estado de vento em popa e ainda ninguém perguntou por uma versão elétrica – embora, admita Laishley, já tenham existido alguns projetos experimentais nesse sentido. O novo Caterham elétrico de dois lugares será integrado na gama juntamente com o Seven convencional. Os japoneses da VT Holdings, donos da Caterham desde meados do ano passado, estão dispostos a acelerar o processo de eletrificação da marca. Este novo EV será feito numa nova fábrica que possibilitará um volume superior ao Seven – estimando-se que possa chegar aos mil carros por ano, segundo Laishley. Além disso, será mais caro do que os Seven atuais. Os novos donos da Caterham admitem que este novo roadster elétrico poderá ser revelado em 2026, ainda antes do Seven EV.