McLaren vende modelos históricos para financiar Artura

McLaren Artura

Marca britânica registou perda de 234 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano.

O Artura foi apresentado oficialmente em abril do ano passado, mas, apesar disso, a McLaren ainda não entregou nenhum exemplar aos respetivos clientes. A falta de semicondutores foi uma das causas apontadas para o atraso da chegada do supercarro híbrido. Contudo, segundo aponta a Automotive News Europe, no relatório com os resultados do terceiro trimestre é referido que a necessidade de efetuar “alguns acertos técnicos” também é motivo para o atraso.

Para concretizar esta “upgrade”, a marca britânica precisa de financiamento adicional, por via da venda de alguns modelos históricos ao principal acionista da McLaren, a Mumtalakat Holding – empresa sediada no Bahrain, detentora de quase 60% do capital – que por essa via injetou mais 117 milhões de euros. Para já, não foram revelados os carros envolvidos nesta operação de recapitalização – embora se saiba que a coleção “heritage” da McLaren inclua 54 modelos raros de estrada e de F1.

Nos primeiros nove meses deste ano, a McLaren registou perdas de 234 milhões de euros. O emblema de Woking já tinha terminado o ano de 2021 com um resultado negativo de 80 milhões de euros. A liquidez do emblema britânico também caiu de 200 milhões para 100 milhões de euros, no período referido.

Já este ano, a McLaren tinha garantido o financiamento por via de alguns dos seus acionistas, nomeadamente da Ares Management Corporation e da Saudi Arabia’s Public Investment Fund, que contribuíram com 146 milhões de euros.

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