Plano inclui 16 propostas eletrificadas, além de 14 modelos a combustão.
A Nissan anunciou o plano “The Arc”, do qual fazem parte 30 carros novos nos próximos três anos. Deste lote de modelos, incluem-se 16 modelos eletrificados (híbridos e elétrico) e 14 modelos a combustão. Um vídeo teaser mostra a silhueta da maioria dos novos carros (25 ao todo, o que significa que ainda existem 5 na manga) do fabricante nipónico. As referidas silhuetas mostram sobretudo um típico formato SUV e crossover. Entre os modelos mostrados, realce para um “irmão” do Renault 5 e uma pick-up, que deverá destinar-se apenas à Oceânia.
Com efeito, o Arc inclui estratégias específicas de acordo com a região do globo. Por exemplo, para os EUA e Canadá estão previstos 7 novos modelos, com o objetivo de revitalizar 78% da gama de passageiros, através da introdução de híbridos plug-in e os e-Power (uma tecnologia através da qual o motor a gasolina serve de gerador para produzir energia para a bateria que alimenta o motor elétrico). Outra região com produtos específicos é o Médio Oriente, que terá cinco novos SUV, a que juntam mais dois só para África (além de um citadino a gasolina). Para a Europa, o plano passa pela introdução de seis novos modelos, sendo que o objetivo é que as vendas de elétricos representem 40%. Mesmo no seu país de origem, o Japão, a Nissan pretende revitalizar 80% do seu portefólio, com cinco novos modelos – sendo que os híbridos e elétricos representarão 70% do line-up. Na China existirão oito híbridos e elétricos, embora apenas metade virão a ter o símbolo da Nissan.
Globalmente, os modelos eletrificados deverão representar 40% das vendas em 2026/27 e aumentar para 60% no final da presente década. A juntar a isso, a Nissan quer reduzir os custos de desenvolvimento dos elétricos em 30% comparativamente com os do Ariya – e em 2030 o preço dos ICE e dos elétricos será equivalente. A Nissan está também a trabalhar numa nova bateria de lítio-níquel-cobalto-manganês que carrega 50% mais rápido e com mais 50% de densidade energética comparativamente com as que foram utilizadas no Ariya. Está também a desenvolver uma bateria de lítio-ferro-fosfato que pretende reduzir os custos em 30% em comparação com o kei car Sakura EV. Para 2028/29, está prevista a chegada ao mercado das baterias em estado sólido.