Substituto do Giulietta como modelo de entrada de gama tem como referência a versão Veloce de 238 cv.
A Alfa Romeo estreou o seu modelo mais compacto da gama atual, o Milano. Este SUV de acesso, que se posiciona abaixo do Tonale, tem a possibilidade de escolha entre um motor a combustão e uma inédita (no que diz respeito à marca italiana) variante 100% elétrica. O SUV subcompacto, que vem substituir o Giulietta como modelo acesso à gama, recorre à plataforma CMP2, a mesma utilizada nos mais pequenos Opel Mokka, Fiat 600, Peugeot 2008 e Jeep Avenger. No início da comercialização, que acontecerá mais perto do final do ano, o modelo italiano contará com duas versões elétricas e uma opção “mild hybrid” a gasolina e duas opções elétricas. A referência é a versão Ellettrica Veloce com 238 cv/177 kW (os mesmos valores do Abarth 600e e do Lancia Ypsilon HF) enviados para o eixo dianteiro, acompanhados de um diferencial autoblocante mecânico de tipo Torsen e de pneus de alta performance de 20 polegadas. O chassis desta versão promete a direção mais direta do segmento com um rácio de 14.6, traz uma suspensão desportiva 25 mm mais baixa face às restantes versões, complementada por barras estabilizadoras. A isso alia uns travões dianteiro com discos maiores, de 380 mm, com pinças de travão de monobloco de quatro êmbolos. Existe ainda uma variante elétrica de acesso simplesmente chamada Ellettrica, com 156 cv/115 kW e com bateria de 54 kWh capaz de um alcance máximo até 410 km (WLTP), podendo carregar até 100 kW. A alternativa térmica, é na verdade Ibrida de 48V. Tem um motor 1.2 de três cilindros turbo a gasolina com 136 cv associado a um motor elétrico de 28 cv integrado na caixa de dupla embraiagem de seis velocidades. A potência é enviada para duas ou quatro rodas, tal como sucede com o Jeep Avenger 4xe. Futuramente, a Alfa Romeo promete que existirá uma versão com o seletor de modos de condução DNA, mas não está prevista nenhuma opção puramente a combustão ou com caixa manual para o Milano.
Visualmente, o Milano segue a mesma linha das mais recentes propostas da marca de Biscione, embora seja mais intrincado e ousado face ao Tonale, por exemplo. Na frente, realce para os faróis em LED matrix alongados interligados com entradas de ar afiladas através de um friso escuro e para uma nova grelha parcialmente coberta na versão elétrica. O para-choques dianteiro é inspirado nas versões Quadrifoglio do Giulia e do Stelvio e há entradas de ar de grandes dimensões e um lábio dianteiro integrado. Visto de perfil, o SUV destaca-se pelas jantes sobredimensionadas, pela linha de ombros discreta e pelo vidro lateral interligado com o óculo traseiro. Com uma traseira num formato coupé, o Milano traz um formato “kamm tail” ao estilo do Giulia TZ e uma decoração em preto. Estamos perante um modelo com 4170 mm de comprimento, 1780 mm de largura e 1500 mm de altura, o que equivale a mais 86 mm face ao Avenger, mas menos 134 mm que o Peugeot 2008.
Por dentro, o Milano é um pouco mais sóbrio, comparativamente com exterior. Realce para o cockpit digital do qual fazem parte dois ecrãs de 10,25 polegadas. Há ainda alguns detalhes específicos da marca italiana, nomeadamente alguns elementos visuais no sistema de infotainment e o painel de instrumentos digital Cannocchiale. Em opção, existe um pack desportivo que inclui bancos Sablet forrados a Alcantara, em alternativa aos bancos em treciso e vinil Spiga emparelhados com um volante em couro. Por sua vez, a bagageira tem 400 litros de capacidade, complementada por um compartimento para arrumação dos cabos debaixo do capot na versão Ellettrica. A nível segurança, o Milano dispõe de um pack de ADAS de nível 2.
Para o lançamento, a Alfa Romeo estreou ainda um nível de equipamento Milano Speciale, com jantes de 18 polegadas e uma linha de equipamento de série alargado.
