Protótipo incluía um motor “mil” de 2 cilindros e possibilitaria a utilização de uma bateria mais pequena.
A Mercedes-Benz testou um protótipo de um EQS com extensor de autonomia, mas terá abandonado o projeto por tratar-se de uma tecnologia de transição, complexa e que traria benefícios apenas a curto prazo, comparativamente com os elevados custos necessários para o seu desenvolvimento para utilização em larga escala. Segundo a Autocar, citando fontes do departamento de desenvolvimento da marca germânica, este protótipo vinha equipado com um motor 1.0 de dois cilindros turbo (no fundo, o já conhecido motor 2.0 de quatro cilindros turbo “cortado ao meio”) na dianteira que tinha as funções de gerador. Este motor, que tinha um escape na dianteira, permitia gerar não só potência suplementar para o motor elétrico colocado no eixo traseiro, mas também energia para as baterias.
Não foi revelado o tamanho do depósito de combustível disponível neste protótipo, mas o objetivo era aumentar significativamente os 784 km de alcance anunciados atualmente para a versão de tração traseira EQS 450+. Estima-se ainda que a presença deste extensor de autonomia permitiria a utilização de uma bateria cerca de 50% mais pequena face ao modelo elétrico atualmente em comercialização. Esta solução possibilitaria uma redução de peso, que é considerado um dos principais inimigos dos modelos elétricos.
Não se sabe quanto tempo demorou a ser desenvolvido em projeto nem quanto dinheiro foi gasto pela Mercedes-Benz.
