Auto Drive

Bilhetes para o NOS Alive? A Volkswagen oferece!

Entre os dias 12 e 14 de Julho, o Passeio Marítimo de Algés volta a ser o palco do Festival de verão NOS Alive.  A Volkswagen é mais uma vez patrocinadora e disponibiliza as viaturas oficiais como acontece há 12 anos.

Bandas como Pearl Jam, Arctic Monkeys, Queens of the Stone Age ou The National já têm presença assegurada, mas também existe um recinto com um coreto, um espaço dedicado à comédia e a recriação de uma casa de fados. Entusiasmado? É natural, mas com os bilhetes esgotados, a Volkswagen criou um passatempo na sua página do facebook onde oferece bilhetes.

Confira aqui:

https://www.facebook.com/Vwportugal/

Seat com melhor mês de maio de sempre

Com as entregas mundiais a subirem 15,5%, a Seat acaba de bater o seu recorde de vendas com 49.200 veículos vendidos, superando o valor máximo até agora alcançado em maio de 2000 com 48.400 unidades. Nestes primeiros cinco meses de 2018, a marca espanhola já entregou 238.500 veículos em todo o mundo, o que representa um crescimento de 18,5%, aumento esse que vem no seguimento do incremento das vendas em toda a europa, com o mercado espanhol a possuir a maior cota, com 50.400 unidades vendidas até agora e com um crescimento de 14,3%. O mercado europeu que mais subiu em termos percentuais para a Seat foi a Bélgica, com 36,5% (5000 unidades vendidas), com Portugal a subir, também, acima da média para a marca (27,6%), num mercado que representa, até agora, de 4500 unidades vendidas.

Abastecer como em África

Esta semana calhou-me um Renault Zoe para ensaio. Nunca tinha experimentado este pitoresco modelo francês, que sempre me despertou muita curiosidade. Uma semana foi o que bastou para chegar à conclusão que os elétricos têm tanto de bom como de… complicado. A experiência de condução é fantástica. A suavidade, o binário sempre disponível e prestações que o Zoe consegue oferecer. São tudo ingredientes suficientes para desfrutarmos de uma utilização que é uma verdadeira surpresa. Uma boa surpresa. Imagine um Renault Clio, mas sempre muito mais silencioso. Aquilo que é menos fantástico é a dificuldade que existe em carregar o Renault Zoe (ou qualquer outro elétrico) por esses postos de carregamento espalhados pelo nosso país.

Habitáculo simples, mas prático, funcional e com todos os luxos necessários.

“Fora de serviço” 
Foi o aviso com que mais me deparei nos postos de carregamento: “Fora de serviço”, “Indisponível” ou “Equipamento em Manutenção”. Felizmente este Zoe tem uma autonomia que já se pode considerar fantástica. Não faz os 400 quilómetros que a marca anuncia, mas faz, com algum cuidado, 300 kms.  Ou se andar à vontade, uns bons 200 e tal quilómetros. Espetacular, na verdade. Não vá é para uma auto-estrada, mesmo a cumprir escrupulosamente os limites de velocidade. Não porque o ZOE não seja capaz de as percorrer com extrema facilidade, mas a autonomia desce para pouco menos de 200 quilómetros. Claro que este não é o habitat natural do ZOE (esse é a cidade e meios urbanos circundantes), mas não existe qualquer restrição ou dificuldade por parte do ZOE para percorrer uma Auto-estrada como qualquer outro modelo. O difícil mesmo é controlar os postos de carregamento que nos permitem abastecer rapidamente (ou mesmo vagarosamente). Sim, é que este Zoe 40 CR, pode possuir a mesma autonomia do modelo “40”, mas tem a possibilidade de efetuar carregamentos rápidos o que, caso a bateria esteja perto do fim, nos permite ter bateria carregada em uma hora e 40 minutos. Se o ligar a uma tomada de casa, a coisa muda de figura. Para ter uma ideia, ter as baterias com cerca de 20 por cento de capacidade e ligar este Zoe à tomada de casa, o carregamento total vai demorar cerca de… 19 horas!!  Claro que a ideia é que, quem compra um Zoe, vai possuir uma “Wall box”, para efetuar carregamentos mais rápidos e assim ter disponíveis os quase 300 kms de autonomia em menos tempo. Mas não se esqueça que vai ter de alterar o quadro da sua casa.
Resumindo, a experiência propriamente dita de conduzir o ZOE é fantástica. Há conforto e o ZOE é extremamente fácil de conduzir e, verdade seja dita, nunca me senti verdadeiramente aflito por causa da autonomia. Há que efetuar uma pequena gestão dos trajetos e de onde vamos parar para termos tempo de carregar, mas apenas porque me armei em preguiçoso e não carreguei o Zoe em casa (por exemplo) e nem todas as vezes parei. E julgo que é aí que reside o truque. Com um elétrico devemos fazer como se faz em África, como o meu pai me ensinou. Sempre que houver combustível, põe. Sempre que houver comida, come. Se adotar esta máxima com um carro elétrico, deve ter a vida mais facilitada. E ainda assim, carreguei apenas de dois em dois dias. E eu não moro em Lisboa, mas a cerca de 40 quilómetros, trajeto que faço todos os dias. ZOE, ganhaste um adepto.