Carlos Tavares, o português que está à frente dos destinos da PSA, diz que a “eletrificação” poderá trazer problemas à sociedade que a indústria automóvel não conseguirá gerir de forma autónoma, sobretudo por causa da produção de baterias.
Por ocasião da apresentação do plano estratégico que prevê a “eletrificação” total da gama até 2025, Tavares alerta que as consequências ambientais ainda não foram totalmente medidas: “há muito mais a ter em conta do que a simples comercialização de carros “eletrificados”, como o desenvolvimento das baterias e a sua reciclagem, a utilização de metais raros, mas também ao nível dos impostos, o TCO (custo total de posse), as infraestruturas de carregamento dos carros, entre outros aspetos”, sublinha o gestor que continua a revelar-se preocupado com a falta de estratégia dos intervenientes. “Toda esta abordagem poderá virar-se contra nós, não apenas no que toca à indústria mas também em relação aos cidadãos”, concluiu Tavares.