Os três modelos deixarão de ser produzidos em 2019. A aposta serão SUV e versões “eletrificadas”.
A Opel vai revelando mais alguns pormenores acerca da sua estratégia. Uma das principais novidades é que no final do seu atual ciclo de produto, no término no próximo ano, os modelos Karl (citadino de acesso à gama, também conhecido como Viva nalguns mercados), Adam (feito em Eisenach, na Alemanha) e Cascada (um descapotável produzido na Polónia) não terão sucessor direto. Segundo a Jato Dynamics, de janeiro a agosto deste ano o Karl representou apenas 32.825 unidades no mercado europeu, o Adam 25.490 e o Cascada 1.569. O objetivo é reduzir a complexidade da gama, melhorar a eficiência e ajudar o construtor a cumprir com as metas de CO2.
A Opel quer lançar oito modelos novos ou renovados até 2020. O construtor de Rüsselsheim concentrar-se-á nos próximos dois anos no lançamento de modelos de grande volume de produção, como os SUV. Aliás, a Opel prevê que 40% das suas vendas em 2021 sejam SUV (o que representará uma subida de 25% face ao volume atual). Mas há outras traves mestras da estratégia da marca como a nova geração do Corsa (com base PSA), que será lançada no próximo ano com motores convencionais, sendo que a derivação elétrica (com sistema semelhante ao do DS3 Crossoback E-Tense, com cerca de 300 km de autonomia no ciclo WLTP) estará disponível para encomenda já no próximo verão (com as primeiras unidades com chegada prevista para 2020). A nova geração do comercial Vivaro chegará também 2019 (igualmente com uma versão elétrica) e o sucessor do Mokka X está previsto para 2020.
Uma parte importante do plano da Opel é a “eletrificação”. Uma das principais apostas nesse sentido será o Grandland X híbrido plug-in, a lançar no verão de 2019 – altura em que o SUV contará com um facelift e uma versão de sete lugares. A marca estima que em 2024 todas as suas gamas contem com versões híbridas plug-in ou elétricas.
