No final da atual geração, o roadster não deverá ter sucessão. E não é o único.
A BMW acaba de lançar a nova geração do Z4, que partilha a plataforma com o Toyota Supra. Contudo, dado que a marca bávara poderá ser forçada a reduzir ainda mais os custos face às estimativas anunciadas em março de modo a poder investir em carros elétricos, o Z4 poderá vir a ser sacrificado no final do atual ciclo de produto.
Aliás, notícias vindas dos EUA dão conta que a BMW está a estudar a possibilidade de prescindir de outros carros mais baratos da sua gama, que são efetivamente menos rentáveis. Em causa poderão estar os Série 2 e as versões menos equipadas do Série 3, por exemplo. Com efeito, a “revolução” já começou com o fim do Série 2 Gran Tourer e do Série 3 GT, prometendo desenvolvimentos no arranque da nova década. Assim, no final do ciclo de produto atual deverão desaparecer as versões de três portas do Série 8 (Cabrio e Coupé), as versões “normais” do Série 7 (sobrevivendo apenas o LWB) e até o SUV Coupé X2.
Isto não significa que dos lados de Munique não haja aposta em produtos novos. Alegadamente está em estudo o lançamento do SUV X8, uma versão coupé do X7, que estará disponível apenas nos formatos M Performance e X8 M. No entanto, definitivamente, o foco principal da marca alemã (e do mercado, em geral) promete ser os SUV e as berlinas.
