Modelo de 1968 foi utilizado por Steve McQueen deverá tornar-se no Mustang mais caro de sempre.
A história começa quando um dos dois carros originalmente conduzidos nas ruas de São Francisco pelo ator Steve McQueen (e pelos seus duplos) no filme policial “Bullitt” de 1968 foi comprado no final da produção, após uma devida reparação, por um funcionário da Warner Bros, Robert Ross. Este ficou com o carro até 1970, altura em que o vendeu a um detetive de New Jersey, Frank Marranca, por apenas 6 mil dólares. Este último ficou com carro por escassos quatro anos, tendo-o vendido pelo mesmo valor a Robert Kiernan, que o manteve “escondido” durante 40 anos – a ponto de se ter julgado perdido para sempre –, tendo, inclusivamente, resistido a uma oferta do próprio Steve McQueen que lhe quis comprar o carro em 1977. Foi no Salão de Detroit de 2018 que o filho Sean Kiernan – Robert morreu em 2014 – resolveu voltar a mostrar o “Bullitt” em público. Apesar de nessa altura ter dito que o objetivo é manter o carro na família oriunda de New Jersey, Kiernan mudou de ideias pois a notícia agora é que o Ford Mustang GT Fastback pintado na cor Highland Green vai a leilão de Mecum Kissimmee (Florida, EUA) em janeiro de 2020, com a perspetiva que possa ser arrematado por valores na ordem dos seis dígitos – devendo tornar-se no Mustang mais caro de sempre.
Este icónico modelo utilizado numa das mais famosas perseguições de carros da Sétima Arte foi alvo de várias modificações específicas para o filme, sobretudo no motor e suspensão, integrando ainda vários suportes para a colocação das câmaras durante as filmagens.
Entretanto, recordamos os dez minutos da icónica perseguição protagonizada pelo “Bullitt”: