Italianos acreditam que a atual tecnologia das baterias e os tempos de carga ainda são um constrangimento para um supercarro “zero emissões”.
Os responsáveis da Ferrari têm vindo a admitir a inevitabilidade de lançarem um supercarro elétrico e até chegou se chegou a especular em torno de uma possível data de um modelo com essas caraterísticas: 2023… Contudo, segundo reconheceu o CEO da marca de Maranello à Reuters, a sonoridade dos V8 e dos V12 só deverá substituída pela primeira vez por um modelo “zero emissões” em 2025. De acordo com Louis Camilleri, os maiores obstáculos para haver já um Ferrari elétrico são a fraca autonomia dos modelos atuais, devido a limitada capacidade das baterias, e os tempos de carga que são ainda substancialmente elevados.
Contudo, e à luz do plano de novos lançamentos revelado no ano passado, nesta fase de transição, que durará pelo menos mais dois anos, o fabricante italiano continuará a apostar em novos modelos com motores convencionais e em híbridos (na linha do seu primeiro plug-in, o SF90 Stradale, na imagem).
A Ferrari deverá terminar o ano de 2019 com um recorde de vendas, apesar de não ter nenhum modelo 100% elétrico e da escassa “eletrificação” do seu portefólio.
