Mini abre a porta a modelos JCW elétricos

Mini JCW Dakkar

Na próxima década, a marca britânica poderá dedicar-se apenas a modelos “zero emissões”.

A poucos meses do lançamento do Cooper SE, o primeiro modelo “zeros emissões” da marca britânica, o vice-presente da Mini nos EUA disse à Motor Authority que não um Mini Cooper John Cooper Works (JCW) não precisa de um motor a combustão para merecer o epíteto de modelo desportivo. Estas palavras de Mike Peyton abrem caminho a uma possível versão totalmente elétrica de um Mini com selo JCW. Segundo ele, os clientes estão sobretudo focados em apreciar “o comportamento e a estética do produto”, sendo possível manter a adrenalina do atual Cooper JCW com um motor elétrico. O único entrave neste processo, no entender deste responsável, é a capacidade das baterias que estão hoje à disposição. O fator que não é tão somenos quanto isso, uma vez que a Mini assume que, para já, continuará a apostar em modelos com motor a combustão e híbridos (oferta que será alargada para além do Countryman).

O primeiro avanço aos Mini elétricos será dado em março com o Cooper SE, com apenas 183 km de autonomia estimada. Este poderá ser o primeiro de muitos modelos “zero emissões”, e a assinatura de um acordo no mês passado com vista à produção de elétricos na China por parte do grupo BMW e da empresa local Great Wall Motor dá sinais disso mesmo. Os referidos modelos elétricos serão feitos numa nova fábrica em Zhangjiagang, com capacidade para produzir até 160 mil carros/ano, que estará pronta em 2022. As duas partes investiram aproximadamente 650 milhões de euros nesta joint venture, que contempla ainda o desenvolvimento conjunto de baterias.

Recorde-se que, no verão passado, a Automobile noticiou que a marca britânica poderá dedicar-se exclusivamente ao fabrico de modelos elétricos, no decurso da próxima década. As apertadas leis europeias relativas às emissões de CO2 poderão vir a apressar este processo.

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