Este projeto está a ser desenvolvido com o objetivo de alcançar a neutralidade carbónica em 2030.
Num momento em que a indústria automóvel se encontra numa fase de transição para a neutralidade das emissões de carbono, o desporto motorizado pretende seguir o mesmo rumo. De forma a promover essa mudança, a Federação Internacional do Automóvel (FIA) resolveu utilizar a Fórmula 1 como laboratório e anunciou o compromisso de alcançar a neutralidade carbónica no campeonato mundial já em 2030. Para tal, está a ser desenvolvido um novo tipo de biocombustível 100% sustentável do qual foram agora entregues as primeiras amostras.
Desde 2014 que os responsáveis pela categoria rainha do desporto automóvel têm vindo a fazer esforços nesse sentido, uma aposta que passou pela introdução de sistemas híbridos nos monolugares. Seis anos depois, foi elaborada uma segunda geração de biocombustível completamente sustentável que poderá vir a ser utilizada num futuro próximo. Com o propósito de mostrar que a tecnologia funciona, a FIA entregou os primeiros barris aos construtores responsáveis pelo desenvolvimento dos motores – Mercedes, Ferrari, Renault e Honda – para serem testados e validados.
Apesar de não terem sido revelados muitos detalhes acerca deste biocombustível sustentável, Jean Todt, o presidente da FIA, fez saber que “estamos a assumir a responsabilidade de liderar o caminho da mobilidade e do desporto automóvel até um futuro com neutralidade carbónica que promova a redução dos impactos ambientais das nossas atividades e que contribua para um planeta mais ecológico”.