Terracross segue na senda de “off-roaders” como os Safari Porsche 953 e 959.
A Bugatti é das poucas marcas que ainda não se aventurou com um SUV – o formato de carroçaria predileto do público de há uns anos a esta parte. Mas o designer industrial Rafal Czaniecki, com estúdio em Shenzhen (na China), puxou pela imaginação e propõe um Chiron SUV a que chamou Terracross. Esta conversão do hipercarro num modelo com capacidades fora de estrada conta com um chassis feito através de hexágonos impressos em 3D – visíveis através das cavas das rodas fundidas em resina sintética transparente. Os pneus de TT sobredimensionados possuem um perfil com o mesmo padrão em forma de hexágono.
Aproveitando o sistema de tração integral de origem, o Terracross tem a suspensão visivelmente mais alta face ao Chiron convencional – embora não a uma altura suficiente para que o possamos chamar um SUV convencional. Este intento virtual é sobretudo uma aproximação aos lendários Porsche 953 e 959 “Safari” que venceram o Paris-Dakar em meados da década de 1980. Como tal, o Terracross enverga um conjunto de faróis adicionais, de formato hexagonal – um elemento quase obrigatório para quem anda nas dunas do deserto – que surgem posicionados na base do tejadilho –, a que se junta um pneu suplente na traseira do carro. Em substituição dos tradicionais espelhos retrovisores surgem scanners digitais integrados em câmaras que possibilitam uma leitura constante do terreno em frente e ajustar o chassis em concordância.
Visualmente, há ainda outras alterações a ter em conta, sobretudo o formato dos faróis e dos farolins e das ponteiras dos escapes que também assumem um formato hexagonal. O “off-roader” inclui igualmente proteções da carroçaria adicionais à frente e atrás. Quanto ao motor do Terracross não é feita qualquer referência, embora seja de prever que se mantivesse o convencional W16 8.0 quadturbo do modelo de origem.
