Entrada das duas marcas do grupo VW na competição em 2026 coincide com a mudança de regulamentos.
A Audi e a Porsche vão entrar na F1 em 2026. Segundo a Car Magazine, a organização da F1 está neste momento perto de concluir o processo de desenvolvimento dos novos motores que serão utilizados na próxima geração de carros, com o objetivo de atrair novos construtores para a competição. A principal diferença nos novos propulsores é a exclusão da unidade MGU-H do sistema híbrido, um componente dispendioso e complexo que, no caso, era um pré-requisito para que o grupo Volkswagen pudesse avançar com as negociações com vista à sua entrada na competição.
A publicação britânica diz que a revelação oficial da entrada da Audi e da Porsche na F1 está apenas pendente da aprovação da direção do grupo VW. A participação de ambas as marcas está restrita apenas ao fornecimento de motores, com a Porsche a colaborar com a Red Bull (que perdeu no final da época passada o fornecimento oficial da Honda – embora continue até 2026 a contar com os nipónicos com o estatuto de consultores) e a Audi a unir-se à McLaren. Ao que tudo indica, a motorização das duas equipas será desenvolvida em conjunto entre a Audi Sport e a Porsche Motorsport – apesar de terem afinações diferentes e, como seria de esperar, identidades visuais específicas.
A colaboração entre a Audi e a McLaren não será exclusiva na F1, uma vez que a marca de Ingolstadt estará a iniciar negociações com vista à compra de uma parcela do emblema britânico – que se tem debatido com problemas financeiros nos últimos anos. Neste momento, 42% do capital da McLaren pertence a um fundo de investimento do Bahrain chamado Mumtalakat Holding Company. Contudo, circulam notícias que a BMW (com o intuito de criar uma divisão de supercarros) e a Geely também poderão estar de olho na compra da McLaren.
