Em entrevista, Jean-Philippe Imparato confirmou que em 2024 chegará um SUV mais pequeno que o Tonale e que o ressurgimento do Giulietta é uma hipótese.
A Alfa Romeo quer que os seus produtos tenham preços equiparados à BMW. De acordo com o CEO da marca italiana, Jean-Philippe Imparato, o foco principal da estratégia é maximizar os lucros obtidos em cada carro, o que obrigará a praticar preços mais elevados face aos atuais. Em entrevista à Automotive News Europe, o homem-forte do emblema transalpino admitiu que no passado a Alfa Romeo fez pré-registos de carros com descontos elevados, como forma de manter as fábricas a funcionar, mas que isso já lá vai. O futuro passa por um reposicionamento da marca no mercado premium, com uma estratégia de vendas mais eficiente e com uma produção quase “on demand”. Mais do que o crescimento das vendas, o mais importante é melhorar a imagem da marca e garantir que os carros mantêm valor por mais tempo, diz Imparato.
No final deste ano a marca vai lançar o recém-estreado Tonale nos EUA, um mercado muito importante para a Alfa Romeo. Aliás, o objetivo é duplicar as vendas neste território. Para isso, as novas gerações do Giulia e do Stelvio (que passarão para uma base STLA Large, com versões de tração traseira e integral) terão de ser eletrificadas e de possuir um sistema de infotainment que convença os compradores dos EUA.
Imparato confirmou também em 2024 será lançado um SUV abaixo do Tonale, que às versões com motores convencionais juntará uma versão 100% elétrica – a primeira na Alfa Romeo. Este modelo, potencialmente chamado Brennero, será feito com base na plataforma CMP da PSA – a mesma do Peugeot 2008, entre outros.
A estratégia da Alfa Romeo poderá incluir ainda um hatchback compacto do segmento C (na imagem um “render” digital publicado pela Carscoops), um provável sucessor do Giulietta, que a ser aposta terá um sistema propulsor 100% elétrico. Este modelo ainda não recebeu “luz verde” para a produção.
