Maior do que na geração anterior, o novo SUV traz versões “eletrificadas” a gasolina e Diesel.
A Mercedes-Benz revelou a segunda geração do GLC, que está ligeiramente maior, mais luxuoso e que traz novas opções de motorização, incluindo três híbridos plug-in. Este modelo tem a tarefa de substituir o GLC original, que vendeu quase 2 milhões de unidades. Desenvolvido em conjunto com o mais recente Classe C, o qual partilha grande parte da mecânica, incluindo a oferta de motores, este GLC beneficia de uma plataforma mais avançada, que permite, entre outras coisas, a inclusão pela primeira vez de quatro rodas direcionais (em opção).
Visualmente, o novo GLC é mais uma evolução do modelo antigo, embora inclua linhas mais direitas e alguns pormenores que o diferenciam do original. Será possível escolher, tal como até aqui, entre dois formatos de carroçaria (a versão Coupé chegará em 2023). Destaque para a grelha maior com a estrela sobredimensionada, faróis reconfigurados (com tecnologia Digital Light, em opção), além de para-choques redesenhados. Atrás, este concorrente do Audi Q5 e do BMW X3 traz farolins em LED mais finos que surgem ligados por um elemento decorativo. As jantes são de 18 polegadas de série, podendo ir em opção até às 20”. Em complemento, existe também no catálogo um pacote estilístico AMG line. O novo GLC tem 4716 mm de comprimento, 2075 mm de largura, 1650 mm de altura e 2888 mm de distância entre eixos, sendo 60 mm mais comprido, 21 mm mais estreito, 4 mm mais baixo e com mais 15 mm entre eixos do que antes. Existirá uma versão longa para a China.
Este GLC X254 será proposto inicialmente com os motores GLC 200 e GLC 300, duas versões “mild hybrid” do M254, um motor 2.0 de quatro cilindros turbo a gasolina com 204 e 258 cv, respetivamente – que incluem um sistema de 48V a providenciar 23 cv adicionais. O Diesel GLC 220d recebe o novo bloco OM654M, um 2.0 turbodiesel de 197 cv dotado do mesmo sistema “mild hybrid”. Existem ainda três versões híbridas plug-in: o GLC 300e e o GLC 400e, a gasolina, com 313 e 381 cv, respetivamente (equipados com um motor elétrico de 136 cv na caixa de velocidades, no eixo posterior), e um Diesel GLC 300de com 333 cv (que dispõe do apoio do já referido bloco elétrico atrás). A autonomia dos PHEV em modo elétrico oscila entre 117 e 120 km (WLTP). Estes modelos carregam a 11 kW num sistema AC ou até 60 kW num sistema DC – podendo, neste último caso, encher a bateria em menos de 30 minutos. Toda a gama conta com tração integral 4Matic. Calha estão ainda duas versões AMG com motor de quatro cilindros “mild hybrid” incluindo um GLC43 com 408 cv e um GLC63 com um “plug-in” que deverá ter mais de 500 cv.
A nível de suspensão, o novo GLC contará com um sistema de quatro braços à frente e multibraços atrás, igual ao do C. Contudo, receberá de fábrica suspensão Airmatic, com controlo de amortecimento variável, nos modelos plug-in. Em opção, existirá ainda uma suspensão “off-road” que permite aumentar a altura ao solo em 20 mm face às versões convencionais. Pode ainda ser especificado com uma suspensão com afinação mais desportiva.
Num interior pautado pela utilização de materiais de melhor qualidade, o GLC replica a fórmula do novo C, com um painel de instrumentos de 12,3 polegadas e um ecrã central de 11,9” disposto ao alto. Realce ainda para o novo volante multifunções e novas saídas de ventilação. A bagageira tem 600 litros de capacidade, mais 50 litros do que antes. O sistema de abertura elétrica Easy Pack é de série. Entre os opcionais estão o novo head-up display, teto panorâmico em vidro e o sistema de som surround Burmester com 15 altifalantes e 710 watt.
