Ford regressará à F1 em 2026 em parceria com a Red Bull

Red Bull/Ford Powertrains

Desenvolvimento do motor de nova geração arrancará já este ano.

A Ford vai regressar à Fórmula 1. O construtor norte-americano e a Red Bull Powertrains assinaram um acordo com vista ao desenvolvimento de uma nova geração de uma unidade motriz híbrida, a pensar nas regras que entrarão em vigor em 2026. Os novos motores serão utilizados em futuros carros das equipas Oracle Red Bull Racing e Scuderia AlphaTauri, pelo menos até 2030.

A Ford e a Red Bull Powertrains começarão a trabalhar no desenvolvimento do sistema propulsor ainda este ano. O motor contará com um motor elétrico de 350 kW, além de ser compatível com combustíveis sintéticos. A marca de Dearborn, que substituirá a Honda como fornecedor de motor, far-se-á valer do seu “know how” técnico dos modelos de estrada – sobretudo elétricos como o Mustang Mach-E, a F-150 Lightning ou a E-Transit -, sobretudo ao nível do desenvolvimento de motores a combustão, software da “power unit” e análise de dados, além do financiamento e assistência técnica.

Recorde-se que a Ford saiu da F1 em 2004, altura do fim da parceria com a Jaguar e com a Cosworth. Contudo, é preciso lembrar que, além das 174 corridas disputadas, tem no seu palmarés 10 títulos de construtores e 13 títulos de pilotos. Em 1994, venceu o título com Michael Schumacher ao volante de um Benetton.

Este regresso da Ford à F1 coincide com o aumento da popularidade da competição nos EUA. Prova disso, é que tanto a Cadillac como a Andretti já anunciaram que pretendem ter uma equipa no “paddock”.

Atualmente, a Red Bull tem nas suas fileiras o bicampeão do mundo de F1, Max Verstappen, e Sergio Pérez. Como piloto suplente terá na próxima temporada Daniel Ricciardo.

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