Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio elétrico terá 1000 cv

Render do futuro Alfa Romeo Giulia elétrico

Nova geração da berlina promete até 700 km de autonomia.

Já se sabia que o próximo Alfa Romeo Giulia, a lançar em meados desta década, será elétrico. Este novo modelo contará uma versão base com cerca de 345 cv e uma opção Veloce com 790 cv. Agora, o CEO da marca italiana confirmou à Autocar que existirá uma variante Quadrifoglio do modelo “zero emissões”.

Segundo Jean-Philippe Imparato este Giulia Quadrifoglio EV terá cerca de 1000 cv, quase o dobro do modelo atual movido por um V6 biturbo a gasolina. Espera-se que esta versão de topo conte com dois motores elétricos (um por eixo), o que lhe permitirá ter tração integral – saindo da configuração de traseira do Giulia atual. Existe ainda a possibilidade de estarmos perante um “set-up” com três motores elétricos, tal como o próximo Maserati Granturismo Folgore (um no eixo dianteiro e dois atrás, com função de vectorização de binário).

O homem-forte do emblema italiano confirmou ainda que o próximo Giulia terá uma autonomia até 700 km (WLTP), o que, segundo ele, será um valor suficiente para “substituir” os oferecidos pelos modelos atuais. O novo Giulia elétrico evoluirá a partir da base STLA. O novo modelo será equipado com uma arquitetura de 800V, que permitirá encher de 10 a 80% em 18 minutos. Estima-se que a bateria terá 100 kWh, a mesma do Peugeot Inception concept. Recorde-se que Imparato já tinha afirmado que o próximo Giulia poderá não vir a ser uma berlina de formato convencional, de modo a conseguir atrair a mais clientes.

O primeiro Alfa Romeo elétrico será o Brennero a lançar no próximo ano. Este SUV do segmento B terá também uma versão “mild hybrid” a gasolina. Recorde-se que a Alfa Romeo quer dedicar-se unicamente a modelos 100% elétricos a partir de 2027. O Stelvio elétrico chegará em 2026. Para o ano seguinte está prevista uma berlina elétrica maior que o Giulia, ao estilo do Porsche Taycan, que pretende aumentar a popularidade da marca em mercados com os EUA e a China.

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