Versão de 500 cv marca a despedida do motor a combustão. Nova geração, com propulsão elétrica, chega em 2025.
A Porsche apresentou o derradeiro Boxster a combustão, sob a forma do 718 Spyder RS, que é, na prática, uma derivação “aberta”, do Cayman GT4 RS. Este Spyder RS conta com um tejadilho em tecido amovível e acionamento manual. O tejadilho em só, juntamente com o defletor de vento, pesam 18,3 kg – valor 7,6 kg inferior ao do 718 Spyder. Ao mesmo tempo, o Spyder RS é 16,5 kg mais leve que o 718 Boxster. Ao todo, este “open top” pesa 1410 kg, menos 40 kg face à variante sem o símbolo RS.
Visualmente, o Spyder RS é praticamente replicado do coupé Cayman. O motor foi rebaixado em 30 mm e conta com jantes forjadas de 20 polegadas e com porca de aperto central, que em opção podem ser substituídas por umas em magnésio. Segundo a Porsche, o Spyder conta com molas e amortecedores com afinação específica, com o objetivo de aumentar o conforto. O desportivo de motor central pode também ser configurado com o Weissach Package, que inclui ponteiras de escape em aço inoxidável semelhantes às do 935 de 2018, que foi um tributo ao 935/78 de Le Mans (também conhecido por Moby Dick). Atrás dos encostos de cabeça, há duas novas entradas de ar. Em opção, o carro vem acompanhado de uma mala em titânio a condizer.
O motor deste Boxster de topo é o já conhecido 4.0 de seis cilindros naturalmente aspirado (herdado do 911 GT3) com 500 cv e 450 Nm debitados no eixo posterior por via de uma caixa de dupla embraiagem PDK de sete velocidades. Este conjunto permite chegar dos 0 aos 100 km/h em 3,4 segundos, 0-200 km/h em 10,9 segundos (valores idênticos ao Cayman) e atingir uma velocidade máxima de 308 km/h (menos 7 km/h face ao coupé).
A estreia em público será em julho no Festival de Goodwood, altura do início das primeiras entregas.
O próximo Boxster será elétrico e tem lançamento previsto para 2025.
