Ao comprometer-se com um “irmão” do VW ID.1, os espanhóis garantem que, além de um futuro apoiado em soluções de mobilidade, continuarão a apostar em automóveis convencionais.
Muito se tem especulado acerca do futuro da Seat no Grupo Volkswagen, sobretudo quando em setembro o CEO do conglomerado, Thomas Schäfer, afirmou que “o futuro da Seat é a Cupra”. Agora, contrariando as notícias que o emblema espanhol iria apenas dedicar-se à produção de soluções de mobilidade (onde se incluem as scooters elétricas Mo e um futuro quadriciclo para competir com o Citroën Ami), surge a confirmação que está na calha uma vaga de atualizações da gama atual (tal como indiciam alguns protótipos do Leon que têm sido “apanhados” recentemente – acompanhando, assim, as atualizações a introduzir no VW Golf), acompanhadas de um novo elétrico urbano, que partilhará a plataforma com o VW ID.1. A garantia foi dada por Marcus Gossen, o responsável da Seat e da Cupra no Reino Unido em declarações à Autocar.
Este novo modelo de acesso à gama (na imagem, um render digital) garantirá, portanto, que a Seat continuará a fazer carros pelo menos até ao final da presente década. Em causa estará um crossover que começará a ser produzido em 2026. No fundo, a Seat prepara-se para manter o papel de marca de acesso no grupo VW, com uma proposta que vem substituir o Mii Electric. O preço mais acessível face ao VW ID.1 será possível com uma redução de equipamento, sendo que a partilha de componentes beneficiará ainda da economia de escala.
A própria Cupra terá um modelo desta franja de mercado, o Raval, que será uma versão ligeiramente maior e mais cara do VW ID.2.
