Lunaz deu 380 cv ao SUV, juntamente com alterações relevantes no interior.
A Lunaz é um especialista em conversão de clássicos em elétricos. Agora, a firma britânica resolveu criar o primeiro Range Rover elétrico “open-top”. Para o efeito, foram necessárias 5 mil horas em testes e desenvolvimento da carroçaria e do chassis que foi substancialmente reforçado, de modo a manter a rigidez estrutural necessária para o novo formato de carroçaria e para albergar o motor elétrico. Este modelo da Lunaz, inspirado no Range Rover Safari que James Bond conduziu no filme “Octopussy” (de 1983), começa nos 515 mil euros (antes de impostos).
Este “restomod” elétrico recebe ainda um “upgrade” ao nível do interior, que demorou cerca de 1000 horas a criar – recebendo vários elementos ergonomicamente estudados, além de melhorias do ponto de vista tecnológico. A consola central impressa em 3D demorou dois anos a desenhar, desenvolver e produzir. Esta consola em madeira e à prova de água será utilizada em todos os futuros Range Rover elétricos. Por sua vez, os revestimentos em couro são também resistentes à água e ao cloro – surgindo pintados em azul idêntico ao exterior. O sistema de infotainment tem um ecrã tátil, tem capacidade para espelhar o “smartphone”, câmara de marcha-atrás e compatibilidade com Apple Carplay e Android Auto. Existem ainda comandos rotativos digitais para o ar condicionado e portas USB-C.
O motor deste Range Rover clássico elétrico descapotável tem 280 kW/380 cv – mais 15 cv do que na versão fechada produzida pela Lunaz – e 610 Nm de binário máximo. O peso do conjunto não foi revelado, mas será maior do que o modelo convencional, dada a utilização de uma suspensão ajustável (com molas e amortecedores novos) e de discos de travão maiores (com pinças de seis êmbolos à frente e de quatro atrás). Segundo o fabricante, este modelo consegue passagens a vau até 500 mm, além do mesmo ângulo de entrada, ventral e de saída do modelo original.
