Aston Martin adia elétrico para 2026 e cancela Lagonda

Render da Autocar do Aston Martin elétrico

Britânicos dizem que a fraca procura de elétricos neste segmento levaram a dar prioridade, para já, aos híbridos plug-in.

Aparentemente não são apenas os produtos generalistas que estão a ajustar a estratégia, dado que a procura de carros elétricos não está a corresponder face ao estimado. Agora, a Aston Martin vem dizer que o primeiro modelo elétrico da sua história foi adiado para 2026 (um ano após o plano inicial). Segundo o chairman, Lawrence Stroll, “a procura de elétricos nesta franja de preço não está a corresponder áquilo que tínhamos previsto há dois anos”. Como tal, o gestor canadiano diz que a prioridade passa por apostar em híbridos plug-in, porque o cliente “ainda quer sentido o cheio, feeling e sonoridade de um desportivo”. Stroll diz que a gama futura será composta por modelos a combustão, PHEV e elétricos até meados da próxima década. Para a vaga de quatro elétricos que se perspetivam (na imagem um “render” da Autocar daquele que será o primeiro), a Aston Martin uniu esforços como a Lucid (uma firma americana de capital saudita) – que fornecerá os seus motores em troca de 3,7% das ações da marca inglesa. Assim, o primeiro passo para a eletrificação da Aston Martin poderá ser visto já este ano com a apresentação da versão de produção do Valhalla, um supercarro híbrido de motor central V8 de origem Mercedes-AMG.

Aos jornalistas, Stroll disse ainda que o objetivo de criar a submarca de luxo Lagonda foi riscado dos planos. Isto significa que a potencial concorrente da Bentley, que antes da pandemia tinha tido dois concept cars, foi cancelada, de modo a que o emblema de Gaydon se possa concentrar na produção dos seus carros desportivos.

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