Ford Puma regressa na pele de crossover

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Com 456 litros de capacidade na bagageira, o novo modelo está disponível apenas com o 1.0 turbo híbrido.

O nome outrora utilizado num coupé de tração dianteira é agora utilizado num crossover igualmente derivado do Fiesta. O novo Puma segue muitas das linhas do modelo que lhe serve de base. Contudo, assume formas mais redondas e mais 30 mm de altura ao solo face ao Fiesta. O Puma é mais largo e tem vias 58 mm mais amplas do que o Fiesta. No lançamento, previsto para o final do ano, o modelo que se posiciona entre o Ecosport e o Kuga estará disponível nos níveis Titanium e ST-Line. Por dentro, destaque para o espaço interior e sobretudo para a bagageira com 456 litros de capacidade, contando com o piso inferior da bagageira (com 80 litros) – sendo possível assumir três posições diferentes de forma a favorecer a arrumação. Os bancos traseiros rebatem na proporção 60/40. Tecnologia é também outro dos aspetos importantes do novo Puma. Além do cruise control ativo, travagem de emergência automática, deteção de peões e assistente de permanência na faixa de rodagem, o novo crossover dispõe do sistema de condução semiautónoma CoPilot360, com função stop & go. A juntar a isso, há uma câmara traseira a fornecer uma visão de 180 graus e compatibilidade com os sistemas Android Auto e Apple Carplay. O ecrã central do sistema de infotainment Sync3 tem 8 polegadas e há um painel de instrumentos digital com 12,3 polegadas. Em os opcionais figuram igualmente um sistema de som B&O com 10 altifalantes e bancos com massagem.

A gama de motores deste modelo produzido na Roménia é baseada para já no 1.0 Ecoboost de três cilindros turbo a gasolina, a funcionar em conjunto com um sistema híbrido de 48V, com opção de 125 e 155 cv. A versão mais potente surge com opção de caixa de dupla embraiagem de sete velocidades. Este novo sistema híbrido substitui o alternador convencional por um motor de arranque/alternador de 11.5 kW, capaz por um lado de recuperar energia na travagem e em “coasting” (que fica armazenada numa pequena bateria de iões de lítio) ou assistir o motor térmico durante o processo de aceleração. Segundo a Ford, o sistema híbrido permitiu reduzir a taxa de compressão do motor e incluir um turbo maior, de forma a baixar o atraso da resposta e manter a rotação mais elevada. Este motor permite ter mais 50% de binário, beneficiando especialmente o desempenho a baixos regimes. Em contraste, possibilita igualmente reduzir os consumos em cerca de 9% (WLTP). Outra mais-valia deste novo motor é a capacidade de funcionar em dois cilindros e ter um sistema start & stop que permite ligar o motor em apenas 300 milisegundos. Os consumos começam nos 5,4 l/100 km na versão de 125 cv e nos 5,6 l/100 km no de 155 cv. O fabricante diz que o Puma de 48V tem emissões de CO2 de 124 g/km. No futuro, está prevista uma versão Diesel 1.5 com 120 cv caixa manual, com 123 g/km de CO2, e uma versão com caixa automática no “mil” de 125 cv sem o sistema híbrido. Todas as versões são de tração dianteira. Existem os modos de condução: Normal, Sport, Piso Escorregadio, Eco e Trail.

O novo Puma incorpora também uma nova direção assistida eletronicamente, uma suspensão de dois eixos de torção, mais rígida, com amortecedores de maior diâmetro, casquilhos mais rígidos e batentes superiores otimizados, que reduz o atrito e reforça a rigidez geral do chassis. Na versão ST-Line a suspensão tem um ajuste mais rígido. O crossover será o primeiro Ford a integrar o sistema de partilha de dados HERE, que permite aceder a informação de trânsito em tempo real, acidentes e avisos de utilizadores de algum problema na estrada, por exemplo. Pode ser encomendado em 11 cores: azul Blazer, branco Frozen, vermelho Race, prateado Solar, preto Agate, amarelo Luxe, vermelho Lucid, cinzento Matter, azul Desert Island, branco Magnetic e branco Metropolis.

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