O novo hipercarro híbrido plug-in utilizará tração integral e, segundo o CEO da marca britânica, será substancialmente mais rápido.
Numa entrevista à revista norte-americana Car and Driver, Mike Flewitt, o CEO da McLaren, revelou que a marca britânica prevê adotar motorizações híbridas para todos os modelos da sua gama durante os próximos três a quatro anos. Incluído nestes planos está o desenvolvimento do seu próximo hipercarro, o sucessor do P1 lançado em 2013.
Mike Flewitt refere que este hipercarro, com nome ainda desconhecido, terá tração integral graças à utilização de um motor de combustão no eixo traseiro combinado com um motor elétrico na dianteira. Esta disposição permitirá ao futuro modelo de referência da McLaren superar as prestações do P1. O responsável máximo da marca de Woking diz que o objetivo é cumprir o tempo dos 0-100 km/h em apenas 2,3 segundos. Flewitt acrescenta ainda que, apesar da introdução dos componentes híbridos, o peso não aumentará substancialmente, devendo representar apenas um acréscimo de cerca de 30 kg.
O anúncio oficial da plataforma híbrida da nova geração está marcado para a primavera de 2020, com o primeiro veículo a ser posto à venda no início de 2021. Quando questionado sobre se o futuro da marca de desportivos britânica trará motorizações 100% elétricas, o CEO explica que a tecnologia atual das baterias de lítio é “demasiado pesada, demasiado cara e não possui densidade energética suficiente para fazer jus aos valores da marca” e estipula que, provavelmente, só daqui a aproximadamente 30 anos é que existirá um McLaren 100% elétrico. Flewitt disse ainda que não estão previstos SUV, uma vez que isso implicaria o desenvolvimento de uma plataforma específica com motor dianteiro.
