GM confirma fim da Holden em 2021

Holden vai desaparecer em 2021

Falta de rentabilidade é a razão apontada para o fim da histórica marca australiana.

A General Motors (GM) confirmou que a Holden deixará de existir no final do próximo ano. A marca australiana, cujas origens remetem para 1856 (e que em 1931 foi comprada pelo gigante norte-americano), irá encerrar o seu departamento de vendas, design e de engenharia na Austrália e na Nova Zelândia – onde ainda mantinham atividade. Com modelos históricos no seu portefólio como o HQ, AX9 Torana, Commodore, Monaro ou Ute, a marca já tinha sofrido um enorme revés depois de 2017 ter deixado de produzir modelos próprios – processo que envolveu o despedimento de cerca de 3 mil pessoas – optando por comercializar badge engineering de modelos da GM. Há poucos meses, a Holden tinha-se comprometido em focar a sua atividade apenas nos SUV. Contudo, nem isso foi suficiente para tornar a sua atividade viável financeiramente.

Entretanto, a GM já confirmou a continuidade da garantia e da assistência pelo menos num período de dez anos na Oceânia. Ainda não se sabe o número de pessoas que ficarão no desemprego, embora alguns dos 600 funcionário atuais da empresa tenham direito às respetivas indemnizações. Algumas funções continuarão no ativo, havendo nesta altura a possibilidade de transformar os revendedores em pontos de atendimento para clientes Holden.

Em 2019, as vendas da Holden representaram apenas 60.751 unidades, uma quebra de 32% face ao ano anterior – o pior resultado desde 1948.

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