Além de um interior substancialmente modificado, a quarta geração do pequeno familiar promete mais conforto e melhor comportamento.
A Audi revelou a quarta geração do A3 Sportback, que estará disponível a partir de maio no mercado nacional. Para a nova encarnação do mais bem-sucedido modelo da marca de Ingostadt na Europa, a aposta incidiu em linhas mais desportivas. A silhueta do novo hatchback de cinco portas manteve-se praticamente inalterada, com 4,34 metros de comprimento (3 cm mais comprido face ao antecessor, o que lhe permitiu aumentar o espaço para ombros e cotovelos dos ocupantes), 1,43 m de altura e 1,82 m de largura. A bagageira oscila entre 380 e 1200 litros de capacidade, dependendo da posição dos bancos traseiros. Esteticamente, destaque para faróis diurnos digitais compostos por 15 LED, o que contribui para que cada nível de equipamento possa ter a sua própria assinatura.
É sobretudo por dentro que mais notam as alterações no A3. A marca alemã optou por prescindir ao máximo de comandos físicos e abandonou a solução de comando rotativo na consola central para operar o sistema de infotainment. Destaque também para o novo volante e novo punho da caixa com uma base em preto brilhante e um comando do volume que reage a movimentos circulares dos dedos. Destaque também para um novo painel de instrumentos digital com ecrã de 10,25 polegadas e um ecrã central tátil de 10,1” orientado para o condutor. Por baixo deste último surge um novo sistema de regulação da climatização. Entre os menus do novo sistema operativo MMI, compatível com Android Auto e Apple Carplay, destaque para os seis perfis de condutor, função wi-fi hotspot, reconhecimento de escrita e novos comandos por voz. O Alexa, um assistente acionado por voz da Amazon, estará disponível a partir do verão. Opcional é também o HUD.
A nível motores, a gama A3 Sportback será lançada com um 1.5 TFSI de quatro cilindros turbo com 150 cv e um Diesel 2.0 TDI com derivações de 116 e 150 cv. Todas estas versões de tração dianteira podem ser associadas a uma caixa manual de seis velocidades ou de dupla embraiagem de sete relações. As versões a partir de 150 cv contam com uma suspensão traseira multibraços. Mais tarde, está previsto o tricilíndrico 1.0 TFSI a gasolina com 115 cv e um inédito “mild hybrid” 1.5 TFSI com recurso a um sistema elétrico de 48 V que tem a capacidade de recuperar 16 cv em situações de desaceleração e travagens suaves, assim como desligar o motor até 40 segundos. Nesta versão será possível reduzir os consumos até 10%, segundo estimativas da Audi. Depois, estão agendadas versões com tração integral quattro bem como duas variantes híbridas plug-in (ambas com base no conjunto 1.4 TSI, motor elétrico e caixa DSG de seis velocidades, com dois níveis de potência). As versões de cunho mais desportivo S3 (com base num 2.0 TFSI de quatro cilindros turbo com 310 cv) e RS3 (animada por um 2.5 de cinco cilindros turbo com 400 cv) ainda poderão estar à venda até ao final do ano. A versão de carroçaria de quatro portas A3 Limousine é esperada também ainda no decurso de 2020. De fora nesta geração ficam o A3 Cabrio e o Coupé, embora esteja previsto para mais tarde um A3 Allroad, com visual “off-road” e maior altura ao solo, com o objetivo de concorrer com o Mercedes-Benz GLA.
Feito com base na mais recente evolução da plataforma MQB, a mesma do VW Golf 8, o novo A3 Sportback promete ser mais leve e ter maior rigidez torsional. A Audi também se propôs a introduzir melhoramentos no capítulo do conforto e do comportamento dinâmico, em especial com a inclusão do sistema de controlo de amortecimento adaptativo opcional, que possibilita rebaixar a altura ao solo em 10 mm, suspensão desportiva mais firme e 15 mm mais baixa (de série no S Line), direção progressiva e com os quatro modos de condução.
No lançamento, o Audi A3 Sportback estará disponível numa versão de lançamento Edition One que incorpora mais equipamento de série.
