Ravage é um Alpine de ralis autorizado a andar na estrada

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Exemplar único do A110 foi produzido por um trio de entusiastas franceses.

O Alpine A110 moderno é um carro que arrebata corações um pouco por toda a parte, remetendo para o histórico modelo com o mesmo nome que deixou escrito o seu nome na história da competição automóvel – nomeadamente nos ralis, tendo vencido a prova inaugural do WRC de 1973. Por esse motivo há muitos “alpinistas” que transforma os seus carros em réplicas dos modelos do Grupo 4. A determinada altura, o Renault chegou a vender kits “widebody” para o A310. Hoje a nostalgia continua a fazer-se sentir e foi por isso que um trio de entusiastas franceses (que trabalharam em marcas conhecidas), que não relevar a sua verdadeira identidade, resolveu fazer o Ravage – um A110 que é um verdadeiro carro de ralis habilitado a circular na estrada.

O Ravage, um projeto que demorou três anos a concretizar e que já foi entregue ao seu proprietário, tem um centro de gravidade mais baixo, amortecedores com dois níveis de ajuste e vias mais largas. Para o efeito, o carro original (um Première Edition comprado com pouca rodagem – tendo agora mais de 3 mil km registados) foi desmantelado para se poder instalar as asas traseira em fibra de carbono e dianteiras em fibra de vidro reforçado a carbono. As jantes são feitas em alumínio e aço inoxidável, o escape foi feito por um antigo mecânico da HRC Honda e os pneus são os Michelin Pilot Sport Cup 2. Os para-lamas são inspirados no Lancia 037 do Grupo B. Durante este processo, o alumínio foi o mais difícil de trabalhar. Por exemplo, a grelha demorou seis meses entre o processo de pesquisa e de produção. O interior, portas e capot são os de origem, assim como os travões e os airbags. O carro vem pintado na cor azul Pozzi.

O motor de quatro cilindros do Ravage é quase de série, tendo aumentado a potência sido aumentada apenas de 290 para 300 cv. Contudo, a equipa responsável pelo projeto não descarta a possibilidade de poder vir a adotar um motor mais “espigado”, com a ajuda de um especialista francês.

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