Jeep mostra primeiras imagens do Grand Cherokee 4xe

Jeep Grand Cherokee 4xe

A marca norte-americana acredita que os modelos “eletrificados” poderão representar 70% das vendas em 2025.

A Jeep revelou ontem alguns dos seus planos para o futuro, que passam, como na maioria das marcas da Stellantis, pela “eletrificação”. A marca norte-americana aproveitou a ocasião para mostrar as primeiras imagens da versão híbrida plug-in 4xe do novo Grand Cherokee que estará à venda em 2022. Esta nova derivação “eletrificada” do SUV fará a sua primeira aparição em público no final de agosto no Salão de Nova Iorque (nos EUA). Em causa está uma versão de apenas duas filas de bancos e não três como o Grand Cherokee L convencional. Tal como é possível ver pelas imagens, esta versão PHEV conta com uma traseira mais curta e inclui uma frente reconfigurada. O Grand Cherokee 4xe junta-se assim a versões de caraterísticas similares do Wrangler, Renegade e Compass (ler edição #43 da revista autoDRIVE). Este Grand Cherokee 4xe vem equipado com um motor 2.0 de quatro cilindros turbo combinado com um motor elétrico integrado na caixa automática, provavelmente a debitar os mesmos 380 cv do Wrangler 4xe. A bateria deverá ter os mesmos 17,3 kWh de capacidade a garantir até 45 km em modo EV.

Até 2025, a Jeep prevê disponibilizar pelo menos uma versão 100% elétrica em cada um dos seus modelos. Estima ainda que nessa altura os modelos “eletrificados” poderão representar 70% das suas vendas. Nesta vaga de “verde” está também garantido um Wagoneer e um Grand Wagoneer totalmente elétrico, provavelmente equipado com o sistema 4xe. Aliás, ainda a propósito destas variantes, a Jeep confirmou que o nome 4xe será utilizado não só em modelos híbridos plug-in como em modelos 100% elétricos.

A Jeep diz que vai instalar estações de carregamento solares fora de estada de modo a ajudar no processo de “eletrificação” deste segmento dos todo o terreno. Previsto para 2025 está um sistema de reconhecimento biométrico, que identifica o proprietário do carro, abrindo as portas e arrancando o motor de forma automática. Em desenvolvimento está também um sistema de carregamento “peer-to-peer”, que possibilita ligar as baterias de dois carros para “dar um encosto” à que está com pouca carga. Para 2030 está planeado um sistema de condução autónoma fora de estrada, que possibilita que o carro vá por um trilho específico e que se encontre com o proprietário num sítio definido mais à frente. Outra caraterística deste sistema é que permite rebater os bancos e ficar a olhar as estrelas enquanto o carro rola lentamente sem ninguém ao volante.

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