Mercedes adia entregas em mais de um ano por falta de chips

Mercedes-Benz EQS

Alemães estimam que a crise dos semicondutores só ficará resolvida em 2023.

A escassez global de semicondutores tem afetado severamente inúmeras indústrias nos últimos meses, incluindo o setor automóvel (em particular desde o início deste ano), motivando vários atrasos na produção. Em entrevista ao Frankfurter Allgemeine Zeitung, o CEO da Daimler, Ola Kallenius assume que, nalguns casos, a falta de chips poderá levar a um atraso superior a um ano na entrega dos carros. “Na Mercedes-Benz debatemo-nos com uma enorme procura, mas, infelizmente, ao mesmo tempo com várias limitações. Alguns modelos podem ter tempos de espera superiores aos que desejaríamos, nalguns casos de mais de um ano”.

De acordo com os responsáveis da Mercedes-Benz (na imagem, o novo EQS) e da BMW, a crise global de semicondutores poderá durar até 2023, por causa da pandemia de Covid-19, embora o impacto na produção automóvel tenha tudo para ser menos significativa no próximo ano.

Ainda do lado da Daimler, o responsável máximo da Mercedes-AMG, Philipp Scheimer, afirma que os motores V8 manter-se-ão no catálogo da marca pelo menos por mais 10 anos, devido à elevada procura a uma escala global.

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