Plano de eletrificação incluirá desportivos, baterias em estado sólido e uma nova plataforma específica.
A Honda comprometeu-se a lançar 30 modelos 100% elétricos a nível global. Para o efeito reservou uma verba de 37 mil milhões de euros para o desenvolvimento de modelos “zero emissões” e de software. Este plano de transição para a eletrificação total prevê que sejam produzidas mais de 2 milhões de unidades por ano até 2030.
Deste plano faz parte a introdução de baterias de estado sólido já a partir da segunda metade da presente década, uma nova plataforma específica ‘e:Architecture’ (que contará com a integração da próxima geração do sistema de condução autónoma Sensing) e o lançamento de uma dupla de modelos desportivos elétricos (na imagem), sendo que um deles será o sucessor do atual NSX híbrido. A estes juntar-se-á outra proposta de cariz mais emocional, um novo grand tourer, que será a referência da gama. Recorde-se que, na Europa, a Honda prevê lançar em 2023 um SUV elétrico do tamanho similar ao HR-V, prevendo neste território que as vendas de elétricos e fuel cell da sua gama atinjam os 40% em 2030.
A Honda alocou ainda uma verba de 59 mil milhões de euros em pesquisa e desenvolvimento de sistemas a hidrogénio e em hardware de troca de baterias de modo a facilitar a eliminação de progressiva dos motores a combustão nos próximos 10 anos.
A marca nipónica quer descontinuar a nível mundial a venda de carros a combustão em 2040 e ambiciona atingir a neutralidade carbónica até 2050, que passa por uma nova abordagem do processo produtivo.
