Novo modelo contará, ao que tudo indica, com uma tecnologia inovadora que utiliza combustíveis fósseis para gerar eletricidade.
A Rimac tem tido ganho notoriedade entre os hipercarros elétricos, sobretudo pela sua postura visionária – que lhe permite ter em mãos o carro de produção “zero emissões” mais rápido do mundo. O homem por detrás desse sucesso, Mate Rimac deu recentemente uma entrevista à Autocar na qual garante que o futuro da marca croata “não será exclusivamente elétrico”. Segundo o gestor, está neste momento a ser testada uma tecnologia inovadora de nanotubos alimentados por líquido, para ver se pode funcionar como uma fonte viável de eletricidade para operar como uma espécie de motor. A tecnologia parece operar através do sobreaquecimento de combustíveis líquidos únicos que formam um revestimento fino sobre “tubos ocos feitos de uma rede de átomos de carbono, que têm propriedades elétricas únicas”, de acordo com um método do MIT – embora a abordagem de Rimac possa vir a ser diferente.
Caso este sistema avance poderá ser um potencial substituto dos packs de baterias, conhecidos por serem muito pesados. A Rimac diz que poderá utilizar gás de petróleo liquefeito, hidrogénio e gasóleo como potenciais combustíveis a utilizar neste novo sistema inovador de produção de eletricidade. O fabricante já se associou a uma start-up que está neste momento a experimentar estes nanotubos que prometem uma eficiência de 80%, muito superior à eficiência típica de 30% dos motores a combustão. Uma das principais vantagens deste sistema de nanotubos é a potencial redução de peso na ordem de meia tonelada, podendo manter o mesmo nível de potência e de binário de um elétrico atual como o Nevera (na imagem) – o já referido modelo recordista.
Apesar da eficiência, o principal problema associado a este sistema é que ainda assim emite CO2, o que significa que não se alinha com as propostas “zero emissões” que estão a ser defendidas atualmente pelos fabricantes e governantes.
