Versão “aberta” do supercarro híbrido anuncia 330 km/h de velocidade máxima.
O percurso inicial do Artura não tem sido fácil: o supercarro foi anunciado há dois anos, mas as entregas das unidades aos clientes foram adiadas pela McLaren para melhorar a qualidade do modelo. Agora que tudo está resolvido é a hora da apresentação versão Spider. A principal novidade face ao coupé são as mudanças visuais operadas de modo a possibilitar a arrumação do tejadilho retrátil rígido. Há ainda um aumento de potência a assinalar, com a versão “aberta” a utilizar um conjunto híbrido plug-in de base V6 3.0 biturbo a debitar 700 cv – mais 20 cv que o modelo fechado – e 720 Nm. Existem novos apoios do motor, de modo a melhorar a estabilidade e limitar os movimentos do mesmo. Além disso, a caixa automática de oito velocidades foi recalibrada, permitindo agora passagens 25% mais rápidas e enviar a potência para as rodas posteriores através de um diferencial autoblocantes de controlo eletrónico. O Spider anuncia 0-100 km/h em 3 segundos, 0-200 km/h em 8,4 segundos, 0-300 km/h em 21,6 segundos, além de ser limitado eletronicamente a um máximo de 330 km/h. O ¼ de milha é cumprido em 10,8 segundos. Este Spider vem munido de um novo sistema Spinning Wheel Pull-Away que possibilita fazer um pião num arranque com o carro parado. Já o modo elétrico é limitado a 34 km, graças à bateria com 7,4 kWh de capacidade. O Artura Spider conta com um sistema de arrefecimento melhorado que inclui novas entradas de ar para os travões e melhor circulação de ar no motor. A isso junta novos travões carbocerâmicos acompanhados de pinças em alumínio, mas também um conjunto de novas válvulas nos amortecedores que visam melhorar o conforto e o comportamento dinâmico. Segundo a marca britânica, a capacidade de resposta da suspensão Proactive Damping Control foi igualmente aprimorada, assim como a sonoridade do escape.
Com a inclusão do teto rígido retrátil, o Spider “engordou” 62 kg face ao coupé, o que o coloca com 1457 kg. O novo formato de carroçaria obrigou os designers a alterar a traseira e a reposicionar as entradas de ar para arrefecer o motor. Além disso, foi alterado o contorno do para-brisas e incorporadas grelhas para reduzir o ruído quando o tejadilho está aberto. Há oito motores elétricos a controlar o acionamento do “hardtop” que abre e fecha em 11 segundos a velocidades até 50 km/h. O teto está também disponível sob a forma de um painel em vidro Electrochromatic.
As primeiras unidades do Spider serão entregues a partir de meados deste ano. Existirão três opções de interior: Performance, TechLux e Vision. O ano modelo 2025 do Artura contempla ainda de série umas novas jantes de 15 raios prateadas. O Spider está disponível em cinco cores simples, 20 tons Elite ou 18 acabamentos MSO. Em opção, sem custos adicionais, é possível ter os logótipos em prateado em vez de preto Stealth. De fábrica surge o sistema de som com cinco altifalantes, mas há a opção de um sistema Bowers & Wilkins surround incluído no Technology Pack, que inclui uma coluna traseira entre os bancos.
Todos os melhoramentos operados no Spider também estarão disponíveis no coupé, incluindo o aumento de potência, cuja atualização será feita mediante uma visita ao concessionário.
