Berlina italiana chegará em 2026, com versões elétricas e a combustão.
A Alfa Romeo está a preparar a nova geração do Giulia e para tal irá recorrer à mesma plataforma utilizada no recém-apresentado Dodge Charger. Trata-se da STLA Large, uma base modular que permite alterar o comprimento, altura, largura e distância entre eixos, além de proporcionar diferentes tipos de suspensão – sendo que no caso do “muscle car” estamos perante 5,25 metros de comprimento (mais do que um BMW X7). Esta modularidade permitirá à Stellantis utilizar esta plataforma nativa para elétricos em pelo menos oito modelos novos, incluindo da Jeep e da Maserati. Apesar de ter os BEV em mente, a nova base permite ainda acomodar motores a combustão. Isso acontecerá com o Charger, mas também com o Giulia (embora ainda não se saiba se esses motores serão ICE puros ou híbridos).
Quem adiantou estas informações foi o CEO da Alfa Romeo, Jean-Philippe Imparato, que em entre entrevista à Motor1 italiana disse que a berlina italiana não será um Charger com um símbolo diferente. Aliás, afirmou mesmo que está entusiasmado com o design do novo Giulia e que este será “uma bomba”: “não conseguimos terminar o desenho do carro sem que estivéssemos totalmente apaixonados por ele”, adiantou Imparato, que aproveitou para confirmar que o carro só será lançado no início de 2026.
Antes do novo Giulia, no entanto, está previsto o novo Stelvio para 2025. Após 2027, da STLA Large sairá um novo SUV do segmento E maior que o Stelvio e uma berlina para concorrer com o BMW Série 5.
